O plano de Lula para relembrar o aniversário do ato golpista de 8/1

Presidente Lula andando no Palácio do Planalto após os atos golpistas. Foto: reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) organizará um ato simbólico para marcar os dois anos dos ataques de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília. A cerimônia, segundo a CNN Brasil, deve acontecer na segunda semana de 2025 e contará com a presença de ministros, autoridades e convidados.

Durante a última reunião ministerial de 2024, o presidente pediu a participação de todo o primeiro escalão do governo no evento, reforçando a importância do ato como um marco em defesa da democracia.

No ano passado, no aniversário de um ano do ataque, Lula realizou o evento “Democracia Inabalada” no Salão Negro do Congresso Nacional. A solenidade reuniu líderes dos Três Poderes, governadores e ministros, mas enfrentou boicotes de congressistas e governadores da oposição.

Os ataques de 8 de janeiro de 2023 foram uma tentativa de contestar os resultados das eleições presidenciais de 2022, vencidas por Lula. A invasão resultou na intervenção federal na segurança do Distrito Federal e na prisão de mais de 1.400 pessoas.

Após a tentativa de golpe em 2023, Lula deu as mãos a representantes dos demais poderes para simbolizar a força da democracia. Foto: Mauro Pimentel/AFP

As investigações da Polícia Federal (PF) identificaram grupos organizados e financiadores por trás dos atos, além de indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro e membros de seu governo por incitação a discursos golpistas.

Até o momento, o Supremo Tribunal Federal (STF) já condenou mais de 200 pessoas por crimes como associação criminosa e tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito.

O evento ocorrerá em meio ao debate sobre o polêmico Projeto de Lei da Anistia, que busca perdoar os investigados e condenados pelos ataques. O texto está em análise na Câmara dos Deputados, mas ainda depende da instalação de uma comissão especial para avançar.

Outro fator que reacendeu as discussões foi o atentado de 13 de novembro de 2024, quando um homem lançou fogos de artifício contra o prédio do STF, em Brasília, antes de acender um artefato sobre si mesmo. O episódio reforçou a necessidade de medidas para proteger as instituições democráticas.

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