Com Lula, 8/1 terá cerimônia no Planalto e ato da militância na praça dos 3 Poderes

presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falando em microfone e sorrindo, olhando para o lado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – Divulgação

O Palácio do Planalto será palco, no próximo dia 8 de janeiro, da cerimônia em memória dos dois anos dos ataques às sedes dos três Poderes ocorridos em 2023. O evento, que contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de outras autoridades, inclui também um ato simbólico na Praça dos Três Poderes organizado pela militância de esquerda.

Conforme divulgado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Lula participará da apresentação de obras de arte que foram restauradas após serem depredadas durante os ataques. Entre os destaques, está o relógio trazido ao Brasil por Dom João VI, em 1808, que foi consertado na Suíça sem custos ao país. Além disso, será apresentada a obra “As Mulatas”, de Di Cavalcanti.

O evento contará com a presença de governadores e dos presidentes dos três Poderes, embora a participação de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, ainda não esteja confirmada.

Após a cerimônia no Planalto, Lula descerá a rampa acompanhado de autoridades para um ato organizado pela Frente Brasil Popular. O evento incluirá um abraço simbólico à Praça dos Três Poderes, com expectativa de reunir cerca de mil pessoas.

Entre os organizadores do ato estão partidos como PT, PCdoB e PV, além de entidades como CUT (Central Única dos Trabalhadores), OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

Lula aproveitou sua última reunião ministerial, em dezembro, para reforçar a importância do evento como um marco em defesa da democracia. O presidente destacou a prisão do general Walter Braga Netto, ex-vice de Jair Bolsonaro (PL), como um passo crucial contra a impunidade.

Braga Netto é o primeiro general quatro estrelas preso no contexto das investigações sobre os ataques e supostos planos golpistas, incluindo um alegado complô para assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

O ministro da Defesa, José Múcio, e os comandantes das três Forças Armadas estão confirmados no evento. Em 2024, Múcio afirmou que a presença dos militares simbolizava o compromisso das Forças Armadas com a democracia, apesar de pressões internas.

Lula, por sua vez, ressaltou que “perdão soaria como impunidade” e celebrou o evento como uma vitória da democracia sobre o autoritarismo. Durante a cerimônia do ano passado, o presidente mencionou a importância da união entre parlamentares, governadores, ministros e militares legalistas na defesa do estado democrático.

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