Clientes denunciam Réveillon Open Bar de R$ 500 por falta de comidas e bebidas

Umas das frequentadoras fez vídeo exibindo situação precária da alimentação da festa. Foto: Reprodução

m grupo de 30 pessoas compareceu à 16ª Delegacia de Polícia (DP), na Barra da Tijuca, para registrar queixas sobre superlotação, falta de segurança e precariedade na estrutura de uma festa de Réveillon realizada no restaurante La Ilha, localizado na Ilha da Gigóia, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O evento, organizado por um produtor externo, frustrou os frequentadores que pagaram, no mínimo, R$ 500 para participar.

As denúncias indicam que o evento não entregou o prometido, como comida e bebida à vontade. “Eram mais de 1.500 pessoas, e ficamos naquele aperto tentando água. Fomos ao bar e não tinha nada. Fomos ao banheiro e não tinha água ou papel. Precisamos catar papel no chão, eu e outras meninas, para nos limparmos”, relatou a advogada Amayres Azevedo ao g1.

Os frequentadores também apontaram a falta de condições básicas de segurança, como a ausência de bombeiros e guarda-vidas, mesmo em uma área com piscina. “Eu descreveria como uma situação horrível. Não tinha água, refrigerante. As pessoas estavam desesperadas. Salgadinhos estragados, comida japonesa sem conservação. Fizeram a queima de fogos sem nenhuma segurança”, afirmou Hilton Fabiano dos Santos.

Além disso, os participantes precisaram pagar pelo transporte de barco para chegar ao evento, meio de transporte utilizado pelos moradores da Ilha da Gigóia. Muitos denunciaram que os organizadores exigiram um pagamento adicional para liberar a saída do local. “A gente leva a família para se divertir, ter uma memória boa do evento, e chega lá e passa por um constrangimento desses”, lamentou Hilton.

“Não tinha bombeiro. Fizeram a queima de fogos sem segurança. Tinha piscina e não tinha guarda-vidas. Cozinha deplorável”, acrescentou o segurança Hilton Fabiano dos Santos.

“Não tinha bombeiro. Fizeram a queima de fogos sem nenhuma segurança. Tinha piscina e não tinha guarda-vidas. Cozinha deplorável”, diz o segurança Hilton Fabiano dos Santos. Foto: Reprodução/G1Em resposta, o restaurante La Ilha publicou uma nota nas redes sociais informando que o espaço foi alugado para um produtor externo, responsável pela organização do evento. “Esclarecemos que o restaurante também foi vítima de um golpe, uma vez que confiamos nas garantias oferecidas pelo responsável pelo evento”, declarou o comunicado.

A Polícia Civil e o Procon estão investigando as irregularidades na organização da festa. Frequentadores classificaram o evento como desastroso, relatando que se sentiram lesados e expostos a condições inseguras. O caso segue em apuração.

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