Quem é Dana White, amigo de Trump e novo contratado pela Meta

Dana White, CEO do UFC, e o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Foto: AP

A Meta, empresa dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou nesta segunda (6) a nomeação de Dana White, presidente do UFC (Ultimate Fighting Championship) e aliado do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para seu conselho de administração. A contratação ocorre em meio a uma aproximação de Mark Zuckeberg com o republicano.

White, que tem 54 anos, é ex-pugilista e o bilionário mais famoso da indústria do MMA (Artes Marciais Mistas). O UFC era inicialmente propriedade do Semaphore Entertainment Group (SEG), mas foi vendido ao empresário em 2001, após problemas financeiros.

No mesmo ano, ele conheceu Trump, que ofereceu seus hotéis em Las Vegas para realizar as lutas. A relação entre eles se desenvolveu e White enriqueceu com a expansão mundial do UFC, se tornando peça-chave para o republicano nas eleições de 2016 e 2024.

O CEO da competição é amigo de diversos influenciadores nos Estados Unidos e ajudou o aliado a ganhar projeção em podcasts, que costumam conversar com eleitores com menos de 35 anos. A participação de Trump nessas transmissões alavancou seu desempenho no eleitorado nas duas disputas.

Após a vitória na eleição, o republicano esteve em um evento do UFC realizado em Nova York ao lado de White, do bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter) e do cantor americano Kid Rock.

Dana White, Donald Trump e Elon Musk durante evento do UFC em Nova York, nos Estados Unidos. Foto: AP

A nomeação de White para o conselho da Meta faz parte de uma estratégia de Zuckeberg de aproximação com o governo republicano. A Meta doou US$ 1 milhão (cerca de R$ 6 milhões) para o comitê de posse de Trump e o CEO da empresa jantou com o presidente recém-eleito em Mar-a-Lago em novembro.

Zuckeberg passou anos sendo criticado por republicanos após as plataformas da Meta supostamente suprimirem os discursos de republicanos, mas passou a se aproximar de Trump mais recentemente. Ele chegou a dizer que o governo de Joe Biden, atual mandatário do país, “pressionou repetidamente” a empresa a excluir conteúdos relacionados à pandemia de Covid-19.

Nesta terça (7), o dono da Meta também anunciou que vai suspender os sistemas de verificação de fatos no Facebook e Instagram para “restaurar a liberdade de expressão”. A ideia é substituir a iniciativa por “notas da comunidade”, seguindo o que faz o X.

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