O que aconteceu com os 6 bolsonaristas que ficaram famosos no 8/1

Bolsonaristas durante o ataque de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nesta quarta (8), o ataque golpista de 8 de janeiro de 2023 em Brasília completou dois anos. Seis bolsonaristas se tornaram personagens marcantes do evento: quatro deles estão presos e os outros dois em liberdade provisória com tornozeleira eletrônica, segundo a CBN.

Maria de Fátima Mendonça, conhecida como Fátima Tubarão, cumpre pena atualmente em Criciúma (SC). Ela foi condenada a 17 anos de prisão e ficou famosa por defecar no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ela também gravou um vídeo provocando o magistrado na ocasião. “Vamos para guerra, é guerra. Vamos pegar o Xandão agora”, afirmou a bolsonarista.

Outro bolsonarista que cumpre pena definitiva é Antônio Cláudio Alves Ferreira, responsável por quebrar o relógio trazido por Dom João VI em 1808 que estava exposto no Palácio do Planalto. Ele foi condenado a 17 anos de prisão e cumpre a pena em Uberlândia (MG). O item foi restaurado e devolvido ao acervo da Presidência nesta quarta (8).

Antônio Cláudio Alves Ferreira, bolsonarista que quebrou o relógio trazido por Dom João VI. Foto: Reprodução

Débora Rodrigues dos Santos, a bolsonarista que pichou a Estátua da Justiça com batom e escreveu “perdeu, mané”, está presa desde março de 2023 em Tremembé (SP). Ela foi denunciada e virou ré, mas ainda não foi julgada pelo STF .

A bolsonarista Débora Rodrigues escreveu “perdeu, mané” na Estátua da Justiça com batom. Foto: Reprodução e Joedson Alves/Agência Brasil

Ana Priscila Silva de Azevedo, bolsonarista apontada como uma das organizadoras de atos golpistas, foi condenada a 17 anos, está presa e aguarda o julgamento de recursos de sua defesa em uma cadeira de Brasília.

No 8 de janeiro, ela filmou uma viatura da Polícia Legislativa jogada no espelho d’água em frente ao Congresso Nacional e falou em “tomar o poder de assalto”.

Outros dois personagens emblemáticos do episódio golpista são Marcelo Fernandes Lima, que roubou uma réplica da Constituição Federal do Supremo, e William da Silva Lima, que roubou uma toga dos ministros da Corte. Ambos respondem ao processo em liberdade.

Os dois viraram réus e chegaram a ser presos, mas conseguiram liberdade provisória e são obrigados a usar tornozeleira eletrônica.

Os bolsonaristas Marcelo Fernandes Lima e William da Silva Lima, réus pelo ataque de 8 de Janeiro. Foto: Reprodução

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