Parlamentares condenam massacre em assentamento do MST em Tremembé (SP) e cobram resposta

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Valdir do Nascimento, Denis Carvalho e Gleison Barbosa de Carvalho foram mortos no ataque. Foto: Reprodução

Parlamentares e lideranças populares manifestaram seu repúdio ao ataque sofrido pelo Assentamento Olga Benário do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Tremembé (SP), que deixou dois mortos e seis feridos na noite desta sexta-feira (10).

“Essa é mais uma falha nas políticas de segurança pública de Tarcísio de Freitas e resultado da negligência com a área rural do estado”, disse o deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP). “É urgente que essa violência seja investigada, os envolvidos sejam identificados e punidos. Não podemos aceitar tamanha atrocidade. Me solidarizo com as famílias e reitero meu profundo pesar.”

“Que o crime tenha imediata apuração, os responsáveis sejam encontrados e responsabilizados no rigor da lei. Minha solidariedade aos familiares e ao Movimento Sem Terra. A luta por reforma agrária é justa e urgente!”, cobrou a deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP).

“Minha solidariedade às famílias das vítimas, os companheiros Valdirzão e Guegue. Cobramos das autoridades a identificação e punição dos responsáveis por mais esse episódio de violência”, afirmou seu colega de bancada Guilherme Boulos (Psol-SP).

O deputado estadual Simão Pedro (PT-SP) classificou o fato como um atentado do crime organizado e também cobrou investigações. “O crime organizado praticou um gravíssimo atentado ontem ( 10) no assentamento Olga Benário do MST, em Tremembé (SP), que resultou no assassinato de dois trabalhadores rurais”, disse no X.

“Exigimos providências do governador Tarcísio de Freitas, do secretário de Segurança Pública, Derrite; do Ministério da Justiça e do Incra para apurar e punir os responsáveis por esses crimes hediondos.”

A deputada estadual Marina do MST (PT-RJ) cobrou investigação do caso e a implantação de políticas públicas para lidar com a violência no campo. “O @MST_Oficial denuncia a violência no campo e a falta de políticas públicas para proteger quem luta por terra e dignidade!”, postou.

Os moradores do assentamento contam que criminosos invadiram o assentamento com carros e motos, disparando indiscriminadamente contra as pessoas, por volta das 23h.

Valdir do Nascimento, de 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, de 28 anos, não resistiram aos ferimentos e morreram. Entre os feridos, que foram levados para o Hospital Regional de Taubaté, 1 pessoa está em coma induzido após ter sido baleada na cabeça. Segundo a direção do MST, as demais estão fora de perigo.

Originalmente publicado no Brasil de Fato

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