PT pede ao MP-SP que investigue caso de jovem de 16 anos morta em ação da PM

Victória Manoelly dos Santos, de 16 anos, morta em abordagem da Polícia Militar na noite de quinta-feira (9). Foto: reprodução

O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Paulo Fiorilo, solicitou na sexta-feira (10) que o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) investigue a ação policial que resultou na morte de Victoria Manoelly dos Santos, uma adolescente de 16 anos, em Guaianases, zona leste da capital paulista.

Fiorilo encaminhou um ofício ao procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, pedindo providências imediatas sobre o controle das atividades policiais no estado.

O deputado destacou que o caso de Victoria não é um episódio isolado, mas parte de uma série de abusos de força cometidos por agentes de segurança pública em São Paulo. O documento solicita que o MP-SP acompanhe o inquérito policial, verifique o uso de câmera corporal pelo PM envolvido e investigue uma possível omissão de socorro, além de intensificar a fiscalização dos protocolos operacionais adotados pela Polícia Militar.

Fiorilo também fez críticas à gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmando que o controle da segurança pública está se perdendo. “Cada dia uma nova crise”, disse o parlamentar à Folha de S.Paulo.

Líder do PT na Alesp, Paulo Fiorilo, denuncia Secretário Renato Feder por ação desastrosa e exige investigação do Ministério Público - PT Paulista
O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Paulo Fiorilo: ele pede ao Ministério Público que investigue caso da adolescente morta. Foto: reprodução

O crime

O crime ocorreu na quinta-feira (9), quando Victoria foi baleada pelo sargento da Polícia Militar Thiago Guerra, de 38 anos, durante uma abordagem. De acordo com Vanessa Priscila dos Santos, mãe da vítima, o disparo aconteceu enquanto seu outro filho, Kauê Alexandre dos Santos Lima, de 21 anos, era agredido por um policial.

O sargento foi preso em flagrante sob acusação de dolo eventual, por ter assumido o risco de causar a morte, e teve a prisão preventiva decretada no sábado (11). A Polícia Civil concluiu que os disparos poderiam ter sido evitados com o uso adequado das travas de segurança da arma utilizada pelo policial.

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