Rumo: Goldman prevê crescimento limitado, rebaixa ação para neutro e RAIL3 cai

Com queda acumulada de 25,5% nos últimos 12 meses, o Goldman Sachs rebaixou a recomendação para ação da empresa de logística Rumo (RAIL3) de compra para neutro, pois espera uma desaceleração do momento positivo em 2025, refletindo uma base de comparação mais difícil. Às 10h18 (horário de Brasília), os ativos caíam 1,74%, a R$ 16,96, nesta quarta-feira (15).

O banco americano prevê uma expansão do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de cerca de 5% ano a ano, contra 25% e 36% de 2023 e de 2024.

Analistas também destacam espaço limitado para revisões positivas pelas estimativas de consenso (atualmente estamos cerca de 5% abaixo do consenso da Bloomberg para o Ebitda esperado para 2025).

Segundo o relatório, a combinação de um início tardio do plantio da soja, o plantio concentrado em outubro e uma curva de comercialização da commodity que só recentemente começou a melhorar pode resultar em volumes limitados para a Rumo transportar no curto prazo.

Além disso, analistas destacam que a empresa está entrando em 2025 com um nível menor de volumes contratados em comparação com 2024, o que, em um cenário de volumes mais fracos em Mato Grosso no 1T24, pode implicar em um poder de precificação limitado para os caminhoneiros e, consequentemente, para a Rumo.

O Goldman ainda comenta que avaliação da Rumo está equilibrada com base no cenário atual de altas taxas de juros livres de risco no Brasil.

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