Meta: dona do Facebook surpreende no 1T24, mas previsão de despesas faz ação cair 10%

A Meta informou nesta quarta-feira que espera que as despesas gerais este ano sejam maiores do que o previsto, à medida que tem gastado pesadamente para lançar novos produtos de inteligência artificial (IA) e reforçado sua infraestrutura para suportar essas aplicações.

As ações da empresa caíam 10% no pós-mercado dos Estados Unidos.

A empresa prevê despesas de capital na faixa de US$ 35 bilhões a US$ 40 bilhões em 2024, superior à previsão anterior de US$ 30 bilhões a US$ 37 bilhões.

A Meta também elevou sua previsão de despesas totais para US$ 96 bilhões a US$ 99 bilhões, acima dos US$ 94 bilhões a US$ 99 bilhões esperados antes.

A companhia vem atualizando seus recursos para compra de anúncios com ferramentas de IA e formatos de vídeo curtos para impulsionar o crescimento da receita, ao mesmo tempo em que introduz mecanismos de IA, como assistente de chat, para aumentar o engajamento em suas propriedades de mídia social.

A receita da empresa subiu 27%, para US$ 36,46 bilhões no primeiro trimestre, superando as expectativas de US$ 36,16 bilhões , conforme dados da LSEG.

O lucro subiu mais que o esperado no trimestre, totalizando US$ 12,369 bilhões ou de US$ 4,71 por ação, em termos ajustados. A projeção de analistas da FactSet era de lucro ajustado de US$ 4,32. Foi uma alta de mais de 110% em relação a igual período de 2023.

O CEO Mark Zuckerberg classificou que foi um bom começo de ano. “Estamos vendo um crescimento saudável em nossos aplicativos e continuamos fazendo progresso constante na construção do metaverso também”, disse ele, no comunicado a investidores, destacando os avanços na frente da inteligência artificial (IA).

A Meta prevê que a receita do trimestre atual ficará na faixa de US$ 36,5 bilhões a US$ 39,0 bilhões, em comparação com expectativas de receita de US$ 38,29 bilhões.

(com Reuters e Estadão Conteúdo)

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