VÍDEO – Eduardo Bolsonaro se revolta com veto de Moraes e ataca Lula: “Fortalece o presidente”

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) demonstrou indignação após a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF) impedirem que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), compareça à posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

Segundo os órgãos, a decisão foi fundamentada no risco de fuga do ex-mandatário e na falta de interesse público, já que ele não exerce mais cargos ou funções que o qualifiquem como representante oficial do Brasil no evento.

Eduardo Bolsonaro critica decisão nas redes sociais

Eduardo Bolsonaro utilizou suas redes sociais para compartilhar um vídeo onde critica o que chamou de “uso político do Judiciário”. No conteúdo, ele insinuou que a decisão é uma forma de censura e alegou que “enfraquece a oposição e fortalece o presidente Lula”. Contudo, a declaração gerou controvérsia, sendo amplamente questionada por analistas políticos.

O deputado também afirmou que seu pai foi convidado como ex-presidente do Brasil, mas não apresentou provas documentais do convite. Em outro ponto do vídeo, o parlamentar declarou que a decisão do STF “isola o Brasil”, argumento que não encontra respaldo nos fatos.

There is no justification to seize @jairbolsonaro ‘s passport, even more to prevent him from meeting @realDonaldTrump . The use of the judiciary for political reasons must be denounced.

If our voice wasn’t important, they would not be trying to shut up us. Share it.… pic.twitter.com/LPeWoe2KgC

— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) January 16, 2025

Jair Bolsonaro recorre ao STF

Em resposta à decisão, Jair Bolsonaro protocolou um recurso no Supremo Tribunal Federal pedindo a reconsideração da negativa de autorização para a viagem. O pedido, assinado por seus advogados, argumenta que não existem evidências de risco de fuga e que a solicitação está alinhada com a legalidade e precedentes do próprio STF.

A posse de Donald Trump está marcada para o dia 20 de janeiro, e a polêmica envolvendo o caso continua a gerar debates no cenário político brasileiro.

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