Menina perdeu os pais em queda de helicóptero um dia antes de celebrar o aniversário de 12 anos

A menina Bethina Feldman, de 11 anos, que sobreviveu a queda de um helicóptero na região do Morro Tico-Tico, em Caieiras, na Grande São Paulo, completa 12 anos no sábado (18). Ela perdeu os pais na tragédia, casal André Feldman, de 50 anos, e Juliana Elisa Maria Feldman, de 49. Já o piloto da aeronave, Edenilson de Oliveira Costa, também foi resgatado com vida.

Bethina e os pais são da cidade de Americana, no interior de São Paulo. O helicóptero partiu do Campo de Marte, na capital paulista, às 19h15 de quinta-feira (16), com destino ao município. Segundo informações da Defesa Civil, a aeronave perdeu o sinal de GPS por volta das 20h34.

O Corpo de Bombeiros recebeu o chamado sobre o acidente aéreo às 23h28, quando as buscas foram iniciadas. O helicóptero foi localizado às 6h15 desta sexta-feira (17), quando os socorristas avistaram o piloto tentando sair de uma área de mata.

Ele indicou onde estava a menina, que foi retirada do local logo depois, sendo que ela confirmou que estava com os pais na aeronave (veja o momento do resgate abaixo).

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Bethina e Edenilson receberam os primeiros socorros no local e depois seguiram de helicóptero para o Hospital das Clínicas. Ainda não há mais detalhes sobre o estado de saúde deles.

Já André e Juliana não resistiram ao acidente aéreo e foram achados sem vida. A operação para retirada dos corpos deles segue em andamento.

Quem eram as vítimas fatais?

André era dono da empresa de apostas online BIG Brazil International Games. Ele costumava fazer viagens a trabalho para a capital paulista com frequência na aeronave.

Já Juliana era empresária e formada em economia pela Fundação Armando Alvares Penteado, segundo informações que constam no perfil dela no LinkedIn.

O helicóptero em que eles estavam pertence à empresa C & F Administração de Aeronaves LTDA, cujos sócios são os empresários e administradores André Feldman e Paulo Jose Converso. Segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave é da fabricante Eurocopter France, modelo EC 130 B4, matrícula PRWVT.

O piloto era contratado da família e, segundo conhecidos, ele tem muita experiência de voo no trecho em que houve o acidente aéreo.

As causas do acidente aéreo ainda são desconhecidas e serão apuradas pelas autoridades. Conforme a Anac, a aeronave, que tinha capacidade máxima para transporte de seis passageiros, não tinha autorização para realizar serviços de táxi aéreo.

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