Jorginho Mello nega falhas da Defesa Civil após temporais deixarem 10 cidades em estado de emergência em Santa Catarina

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), afirmou nesta sexta-feira, 17, que não houve falhas no sistema de proteção e na atuação da Defesa Civil durante as fortes chuvas que atingiram o Estado entre quinta, 16, e sexta.

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Até o momento, dez municípios decretaram situação de emergência, com saldo de uma morte, 1.300 desalojados e 1.000 desabrigados.

“Na nossa avaliação, e discutimos muito isso, não houve absolutamente nada de falha na nossa proteção e Defesa Civil, é uma das melhores do Brasil. Nenhum modelo, nenhum meteorologista falou diferente do que estamos falando,” declarou Jorginho em coletiva de imprensa.

O governador ressaltou que o governo estadual está mobilizado para atender os municípios afetados e afirmou que não há falta de auxílio à população.

Jorginho Mello nega falhas da Defesa Civil após temporais deixarem 10 cidades em estado de emergência em Santa Catarina

Ele destacou o contato do Governo Federal, que ofereceu suporte, mas garantiu que a situação está sob controle.

“Todas as forças de segurança estão prontas, como sempre estiveram. É um evento preocupante, impactante, é na Capital. (…)

Mas se comparar com as chuvas de 2023, é muito pequeno, porque aqui é mil pessoas atingidas em sete municípios. A de 2023 foi 26 mil pessoas,” comentou o governador.

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O secretário da Proteção e Defesa Civil, Fabiano de Souza, explicou que os modelos meteorológicos utilizados pelo Estado não previram o volume extremo de chuva.

“Todos os modelos existentes, que foram utilizados, e não foi apenas um, não apontavam uma chuva com esse volume. Eles indicavam circulação marítima entre 50 e 70 milímetros” explicou.

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Fabiano alertou para o risco elevado de deslizamentos devido ao solo encharcado.

“A atenção tem que ser redobrada porque o deslizamento é muito mais letal do que alagamentos e outros eventos do tipo.”

Cidades mais atingidas segundo a Defesa Civil

Os temporais afetaram principalmente a Grande Florianópolis e o Litoral Norte. Biguaçu foi a cidade mais impactada, com 404 mm de chuva acumulados em 48 horas. Florianópolis, Tijucas e São José registraram mais de 300 mm no mesmo período.

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Todas essas cidades, além de Camboriú, Governador Celso Ramos, Porto Belo, Ilhota, Balneário Camboriú e Palhoça, decretaram estado de emergência.

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Os estragos incluem alagamentos, deslizamentos, interdições de rodovias e caos no trânsito. Em Governador Celso Ramos, um pescador morreu após sair para verificar sua embarcação. Em Florianópolis, duas mulheres ficaram feridas após um muro desabar na Costeira do Pirajubaé.

A Defesa Civil informou que o acumulado médio de chuva em algumas cidades ultrapassou 200 mm e continua monitorando a situação. O órgão está disponível para emergências pelo telefone 199.

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