Em manifesto, militares defendem Braga Netto, mas não assinam texto

Militares da reserva e apoiadores do general Walter Braga Netto se mobilizaram para escrever um manifesto em defesa do ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL), após sua prisão.

Braga Netto, preso preventivamente desde 14 de dezembro de 2024, é suspeito de tentar obter dados da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

De acordo com a colunista Bela Megale, do Globo, o documento não contém assinaturas dos apoiadores e organizadores do movimento. A autoria do texto, que chegou às mãos da família do militar, é atribuída à “Sociedade Brasileira”.

Interlocutores do general afirmam que os responsáveis pelo manifesto temiam retaliações e, por isso, preferiram não assinar.

O texto, intitulado “Manifesto em Defesa do General Braga Netto: Desmistificando Acusações e Reafirmando Compromissos”, questiona as provas e argumentos apresentados pela Polícia Federal (PF) e pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para justificar a prisão do general. Para o grupo, a prisão foi decretada com base em “narrativas e suposições”.

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