Governo Lula minimiza fala de Trump sobre não precisar do Brasil; entenda

presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fazendo bico, sério
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump – Reprodução

Integrantes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) minimizaram as declarações do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que afirmou que os Estados Unidos não precisam do Brasil. A fala foi interpretada como uma extensão da visão de mundo já manifestada pelo republicano nos últimos anos. Com informações da Folha de S.Paulo.

Diante da postura do norte-americano, o governo brasileiro opta por um comportamento prudente, aguardando os desdobramentos antes de discutir possíveis mudanças de estratégias. A secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, reforçou a importância de buscar pontos de convergência entre as nações.

“Ele [Trump] pode falar o que quiser, ele é presidente eleito dos EUA. Vamos analisar cada passo do governo, mas, como somos um povo com fé na vida, vamos procurar apoiar e trabalhar não as divergências, mas as convergências, que são muitas”, afirmou a embaixadora durante um evento no Palácio do Planalto.

Declarações de Trump sobre o Brasil

A fala polêmica de Trump ocorreu poucas horas após sua posse, em uma cerimônia na qual assinava decretos no primeiro dia de mandato. Ao ser questionado pela repórter brasileira Raquel Krähenbühl, da GloboNews, sobre a relação com o Brasil e a América Latina, o republicano afirmou:

“Eles precisam muito mais de nós do que nós precisamos deles. Na verdade, não precisamos deles, e o mundo todo precisa de nós”, disparou.

A resposta veio após a jornalista questionar como Trump pretende reagir à proposta de paz para a Guerra da Ucrânia, elaborada por Brasil e China. O americano alegou desconhecimento sobre a iniciativa e demonstrou desinteresse inicial.

Postura de Lula

Antes da declaração de Trump, o presidente Lula já havia enfatizado sua intenção de evitar conflitos diplomáticos e buscar relações harmônicas.

“Da nossa parte, não queremos briga nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com a China, nem com a Índia, nem com a Rússia. Nós queremos paz, harmonia, ter uma relação em que a diplomacia seja a coisa mais importante, não a desavença ou a encrenca”, disse o presidente brasileiro, desejando que o republicano realize uma “gestão profícua”.

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