Jovem de 24 anos relata uma “forte dor na nuca” antes de perder os movimentos do pescoço para baixo

Um jovem de 24 anos foi diagnosticado com uma condição rara, capaz de atingir uma pessoa a cada um milhão. Em fala ao G1, Pedro Marques, natural de Maringá (PR), conta ter sido diagnosticado com um hematoma epidural cervical espontâneo, que o fez perder todos os movimentos do corpo do pescoço para baixo enquanto aguardava atendimento médico para uma dor na nuca.

Leia também:

  • Famoso nutrólogo condenado por abusar de pacientes é acusado de estuprar esposa em ‘saidinha’
  • Youtuber tem pés amputados após capotar carro no interior de São Paulo
  • IPVA SP: parcelamento para carros com placa final 8 acaba hoje
  • Motorista atropela pedestre, mata motociclista e foge sem prestar socorro na Zona Sul de SP; vídeo

Conforme a publicação, o caso aconteceu em abril de 2024 e desde então Pedro luta para recuperar os movimentos do corpo. Nas redes sociais, ele compartilha sua rotina de tratamento e a evolução de seu quadro com as terapias.

Segundo o jovem, tudo começou com um leve incômodo no ombro que, inicialmente, ele acreditou ser causado pela cadeira do trabalho. Após procurar um hospital para atendimento médico ele foi liberado, mas voltou a sentir dores na nuca dois dias depois e retornou para atendimento.

Enquanto aguardava para ser atendido, o rapaz relata ter sentido o corpo ficar mole e caiu no chão em seguida, sem conseguir mexer braços e pernas. “Eu não sentia mais nada. Nem a dor, nem o corpo, parou tudo. Eu estava consciente e apavorado”.

Hematoma epidural cervical espontâneo

De acordo com a declaração do neurologista que acompanha Pedro, Gabriel Bortoli, o jovem teve uma condição rara conhecida como hematoma epidural cervical espontâneo. O sangue pressionou a medula espinhal do jovem, afetando assim a capacidade dele se movimentar.

Após o diagnóstico Pedro precisou passar por uma cirurgia para drenar 4,4 mililitros de sangue que estavam compactados entre a coluna e a medula espinhal. Ainda assim não é possível saber com exatidão o que causou a condição do jovem, bem como se ele ficará com alguma sequela.

Ao todo foram 85 dias de internação em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), dentre os quais nove dias foram em coma induzido devido a dificuldades respiratórias. Hoje, Pedro continua seu tratamento em casa, onde mora com os pais e a irmã. O local foi adaptado para que ele possa realizar seu tratamento da melhor forma possível, sendo que evoluções já são percebidas.

Atualmente ele consegue mexer alguns dedos por conta própria e não precisa do auxílio do respirador para respirar.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.