Maioria das mulheres de SP diz que mototáxi é ótima alternativa, diz pesquisa

O serviço de mototáxi oferecido por 99 e Uber em São Paulo tem aprovação das mulheres, indica pesquisa do instituto Locomotiva. De acordo com o levantamento, 72% delas, apesar do medo de acidentes, veem na modalidade uma alternativa para não correrem riscos andando a pé, principalmente à noite. O serviço tem sido motivo de uma batalha judicial entre a prefeitura e as empresas. O governo de Ricardo Nunes (SP) alega que as plataformas estão ferindo um decreto municipal, enquanto 99 e Uber dizem seguir lei federal.

O maior movimento de mototáxi tem acontecido no entorno de estações de trem e de metrô. Muitos passageiros que chegam ainda têm um longo caminho até em casa, e a moto se torna uma opção. A agilidade e o preço baixo atraem clientes, mas muitos têm medo de acidentes.

O prefeito de São Paulo é contra o serviço de mototáxi, que passou a ser oferecido tanto pela 99 quanto pela Uber. O principal motivo é risco de acidentes. Nunes chegou a dizer que vai ocorrer uma “carnificina”, e que profissionais dos bombeiros e do Samu estão “apavorados” com o potencial aumento no número de vítimas.

A prefeitura notificou as empresas, está fazendo blitz pela cidade e ainda apresentou uma queixa-crime à polícia contra os aplicativos. A briga judicial está nas primeiras instâncias e deve ser longa.

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O prefeito diz que o município tem se saído vencedor na Justiça, o que é parcialmente verdade. Afirma ainda que vai continuar, apesar da pressão, conscientizando as pessoas, os motociclistas do risco que estão correndo, e os passageiros do número assustador de óbitos.

Em nota, a 99 disse que a atitude do prefeito é uma perseguição, e que já realizou mais de 200 mil viagens na primeira semana de mototáxi em São Paulo.

A Associação Brasileira de Mobilidade, que representa a Uber e outras empresas, afirma que a oferta de moto por aplicativo não é ilegal porque respeita uma lei federal.

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