Caroline Kennedy pede a senadores que recusem nomeação do irmão Robert: “Viciou a família em drogas”

Robert F. Kennedy Jr. e Caroline Kennedy: a embaixadora acusa o primo de ser oportunista e desesperado por atenção. Foto: Reprodução

Caroline Kennedy, embaixadora e filha do ex-presidente John Kennedy, enviou uma carta aos principais senadores nesta terça-feira (28) pedindo que rejeitem a nomeação de seu primo, Robert F. Kennedy Jr., para o cargo de secretário de saúde.

No documento, Caroline descreve Robert como um “predador viciado em atenção” e argumenta que ele propaga informações falsas sobre vacinas, o que o tornaria inapto para liderar a pasta. A sabatina no Congresso americano está marcada para esta quarta (29) e quinta-feira (30).

Na carta, Caroline afirma que a nomeação do primo representa um risco para a saúde nacional e menciona que ele levou outros membros da família ao vício em drogas.

“Seu porão, sua garagem e seu dormitório eram os centros de disponibilidade das drogas. Ele gostava de se exibir, mostrar como colocava pintinhos e ratos no liquidificador para alimentar seus falcões. Era frequentemente uma cena perversa de desespero e violência”, escreveu a diplomata.

Imagem mostra Donald Trump apertando a mão de Robert Kennedy. O presidente dos Estados Unidos usa um terno azul e está de lado para a câmera, enquanto o membro da família Kennedy está posicionando em sua frente, trajando um terno cinza, camisa branca e gravata azul
Robert F. Kennedy Jr. e Donald Trump durante evento de campanha com conservadores da Geórgia em 2024. Foto: Carlos Barria/Reuters

Ela também acusou Robert de incentivar irmãos e primos a seguir o caminho do abuso de substâncias, resultando em doenças e mortes. “Os irmãos e primos que ele [Robert] encorajou a seguir o caminho do abuso de substâncias sofreram com o vício, adoeceram e morreram, enquanto continuou a deturpar, mentir e trapacear em sua vida”, afirmou.

A carta relembra a morte do irmão mais novo de Robert, David Kennedy, que faleceu no Condado de Palm Beach, em maio de 1984, devido à ingestão múltipla de três drogas detectadas em seu organismo, conforme publicado pelo The New York Times.

Além de Caroline, outros parentes também se posicionaram contra Robert, incluindo seu irmão, Joseph Kennedy II, e sua irmã, Kerry Kennedy, que classificaram suas declarações sobre raça e vacinas como “deploráveis e mentirosas”. O documento foi revelado pelo The Washington Post.

Caroline ainda criticou a decisão do primo de manter participação financeira em um litígio contra a farmacêutica Merck, que fabrica uma vacina essencial contra o HPV: “Em outras palavras, ele está disposto a enriquecer negando acesso a uma vacina que pode prevenir quase todas as formas de câncer e que foi administrada com segurança a milhões de meninos e meninas”.

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