Gleisi defende Janja após ação de vereador do Novo: “Não seria alvo se ficasse omissa”

Gleisi, presidente do PT, e Janja, primeira-dama do Brasil. Foto: Cláudio Kabene

A deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, saiu em defesa da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, após uma ação popular movida pelo vereador bolsonarista Guilherme Kilter (Novo), de Curitiba. A parlamentar afirmou, em publicação no X, antigo Twitter, nesta quarta-feira (29), que Janja sofre ataques por atuar em causas sociais relevantes.

A ação judicial questiona o fato de Janja manter uma equipe de ao menos 12 pessoas à sua disposição, sem ocupar um cargo formal no governo.

Gleisi criticou a ação movida por Kilter e afirmou que Janja é alvo da “extrema-direita, dos machistas e dos preconceituosos”.

“É por atuar em causas relevantes, como os direitos da mulher e o combate à fome, que a companheira Janja sofre tantos ataques. Não seria alvo se ficasse omissa diante da realidade”, escreveu a presidente do PT.

A deputada também ironizou a falta de consenso sobre a tramitação do caso. “Leio agora que um vereador de Curitiba, da turma do cassado [Deltan] Dallagnol, moveu ação judicial contra ela tão mal preparada que nem o Judiciário sabe por onde deve tramitar. Fique firme, Janja, e conte com a nossa solidariedade”, publicou Gleisi.

Segundo o Estadão, o grupo inclui assessores de imprensa, fotógrafos, especialistas em redes sociais e um militar como ajudante de ordens, com um custo mensal de R$ 160 mil em salários e um total de R$ 1,2 milhão em viagens desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2023.

O caso aguarda um parecer do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinará se o processo tramitará na Justiça de Curitiba ou do Distrito Federal, onde Janja mantém domicílio.

O vereador Guilherme Kilter, inicialmente, respondeu à postagem com um comentário breve: “Grande dia”, um jargão usado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sem dar mais detalhes sobre o andamento da ação. Na sequência, ele alegou que “é só a ‘companheira’ parar de fazer festa com nosso dinheiro’ que ele a deixaria em paz.

O bolsonarista ainda justificou que sua ação não se configuraria como machismo, mas como um suposto “zelo pelo dinheiro público”.

A Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), questionada sobre o caso, respondeu informando os cargos formais de cada um dos profissionais da equipe de Janja, mas não entrou em detalhes sobre os gastos.

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