Entenda o caso do rapper iraniano condenado à morte por acusação de blasfêmia

O rapper iraniano Amir Hossein Maghsoudloo, conhecido como Tataloo, foi condenado à morte por blasfêmia em um tribunal do Irã, após ser deportado pela Turquia no final de 2023. A Suprema Corte iraniana reverteu uma sentença anterior de cinco anos de prisão, impondo a pena capital por supostos insultos ao Profeta Muhammad, segundo o jornal Etemad.

Tataloo, que residia em Istambul desde 2018, foi detido pela polícia turca em dezembro sob alegações de “violações de visto” e entregue ao Irã, apesar de alertas de organizações de direitos humanos sobre riscos de perseguição e julgamento injusto. Além da acusação de blasfêmia, o rapper também enfrenta outras acusações, como promover “prostituição”, disseminar “propaganda” contra o governo e publicar “conteúdo obsceno”.

A decisão provocou indignação entre seus fãs, que organizaram campanhas nas redes sociais exigindo sua libertação, e entre defensores dos direitos humanos, que alertam para o uso crescente da pena de morte no Irã contra dissidentes e figuras culturais.

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O caso reacendeu críticas internacionais sobre a repressão à liberdade de expressão no país, particularmente contra artistas e influenciadores que desafiam o regime.

Em 2020, ele foi brevemente detido na Turquia sob um alerta da INTERPOL emitido pelo Irã, mas foi liberado após pressão de grupos de apoio. Desta vez, porém, sua deportação reacendeu o debate sobre os riscos enfrentados por exilados políticos e culturais em regiões onde há forte influência do governo iraniano.

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