Trader começou aos 15 anos e hoje, aos 23, tem prática ousada de operação no mercado

O mundo do day trade exige técnica e paciência. Essas qualidades parecem fazer parte de Lucas Azevedo, jovem trader carioca que começou sua jornada aos 15 anos. Hoje, aos 23, ele não só opera profissionalmente no mercado financeiro, mas também compartilha sua experiência como mentor.

O trader participou do programa Arte do Trader, no primeiro episódio da terceira temporada no canal GainCast, onde compartilhou suas experiências no mercado.

Ainda adolescente, Lucas começou no mercado de opções binárias – um caminho que muitos desaconselham. “Foram três anos na verdade em opções binárias e três anos no mercado inconsistente entre ganhos e perdas”, diz.

Somente ao migrar para o mercado da B3, operando dólar e índice, é que ele identificou que seria possível obter consistência no mercado financeiro.

O método que trouxe consistência

O trader utiliza o método que é baseado na análise de liquidez e de fluxo institucional, e também em estruturas do método de Wyckoff. “O mercado é regido por causa e efeito. Então, se a gente quer lucrar no mercado com movimentos explosivos, precisamos identificar os movimentos de causa”, explica.

Segundo ele, a maioria dos traders iniciantes acabam se posicionando atrasados no mercado porque entram no movimento de efeito.

Lucas Azevedo destaca que a condução de um trade deve estar alinhada ao gerenciamento de risco e retorno, podendo seguir abordagens conservadoras ou agressivas.

Ele explica que, na condução conservadora, o trader busca proteger seu lucro ao longo do movimento, utilizando novos pontos de defesa no gráfico. Essa estratégia, embora reduza o risco, pode fazer com que parte do lucro potencial seja perdida, caso o mercado reverta antes do fechamento da posição.

Por outro lado, Lucas Azevedo afirma que a condução agressiva é sua preferência na maioria dos casos. Essa abordagem permite capturar movimentos mais expressivos, especialmente quando o contexto macro sugere isso.

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As confluências no mercado

Um dos aspectos fundamentais no operacional de Lucas Azevedo é a identificação de confluências para aumentar a eficiência das operações. Ele explica que a força de um trade está diretamente relacionada à quantidade de fatores que sustentam a decisão de entrada.

A primeira dessas confluências é o chamado “ponto linha”, que ocorre quando há apenas um elemento horizontal validando a operação.

É uma entrada com cerca de 60% de probabilidade de acerto. “Esse tipo de entrada, apesar de viável, apresenta menor confiabilidade em comparação com operações que possuem múltiplos fatores de confirmação”, afirma.

A segunda confluência é o chamado “ponto x”, que ocorre quando, além da referência horizontal, há também uma estrutura corretiva no mercado. “Essa soma de fatores aumenta a eficiência da entrada. Ele faz um cruzamento de ‘x’’, explica.

Isso significa que o trader pode se basear não apenas em uma zona de suporte ou resistência, mas também na movimentação do preço dentro de uma formação gráfica, que isso reforça a eficiência do trade.

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Já o terceiro e mais forte nível de confluência é o chamado “ponto asterisco”. Nesse caso, vários fatores técnicos se alinham, elevando consideravelmente a probabilidade de sucesso da operação. Ele enfatiza que esse é o melhor cenário e a probabilidade está acima de 85%.

Para Lucas Azevedo, entender e aplicar corretamente esses níveis de confluência é essencial para operar de forma estratégica, evitando decisões impulsivas e baseadas apenas na emoção.

Ele reforça que quanto maior a confluência, mais forte tende a ser o movimento, e que um trader bem preparado deve sempre buscar essas confirmações antes de executar suas operações.

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