Ibovespa Futuro recua em reação ao tarifaço de Trump; Lula recebe Motta e Alcolumbre

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

O Ibovespa Futuro opera com baixa nos primeiros negócios desta segunda-feira (3), acompanhando desempenho externo, após o presidente dos EUA, Donald Trump, impor uma tarifa de 25% sobre importações do México e Canadá, e uma tarifa de 10% sobre produtos da China. As tarifas dos EUA, que entram em vigor na terça-feira, afetarão US$ 1,3 trilhão em produtos, ou mais de 40% de todas as importações dos EUA.

Trump disse que planeja conversas nesta segunda com o Canadá e o México antes das tarifas entrarem em vigor. As taxas devem entrar em vigor em 4 de fevereiro, a menos que haja um acordo de última hora.

Em reação ao anúncio dos EUA, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, anunciou uma tarifa de retaliação de 25%, enquanto a líder mexicana, Claudia Sheinbaum, prometeu impor impostos retaliatórios. Já o Ministério do Comércio da China declarou que adotará “contramedidas correspondentes”, sem fornecer detalhes, e afirmou que apresentará uma queixa à Organização Mundial do Comércio (OMC).

Na cena nacional, investidores devem repercutir ainda a eleição no sábado do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) para presidir a Câmara e do senador Davi Alcolumbre (União-AP) para comandar o Senado, como esperado. Às 10h, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe ambos no Palácio do Planalto.

Entre as empresas, a Petrobras divulga nesta segunda relatório de produção e vendas do quarto trimestre e de 2024.

Às 9h04 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em fevereiro caía 0,67%, aos 125.905 pontos.

Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com queda de 1,37%, S&P500 caía 1,56% e Nasdaq Futuro recuava 1,77%.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista operava com alta de 0,66%, cotado a R$ 5,875 na compra e R$ 5,877 na venda. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,63%, a 5.915 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com baixa, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, impôs tarifas sobre o Canadá, México e China no fim de semana.

A China está se preparando para iniciar negociações comerciais e deve apresentar uma oferta inicial para evitar novos aumentos de tarifas e restrições tecnológicas, segundo o Wall Street Journal.

Já os mercados europeus operam em baixa, com investidores repercutindo a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas comerciais a vários países e ameaçar estendê-las à União Europeia e ao Reino Unido.

Os preços do petróleo registram forte valorização, uma vez que as tarifas sobre importações do Canadá e do México ameaçam interromper o mercado norte-americano de petróleo, altamente integrado,

(Com Reuters)

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