Pedro Doria e outros jornalistas de Estadão e Globo viajam de jabá a Israel bancados por entidade sionista

Jornalistas do Estadão e da Globo vão de jabá a Israel

Os jornalistas Pedro Doria, Tatiana Vasconcellos, Filipe Figueiredo, Leila Sterenberg, Janaina Figueiredo e Marcos Guterman foram viajar de graça, pagos pelo Instituto Brasil-Israel, IBI.

O rolezinho foi festejado nas redes da entidade sionista: “O Instituto Brasil-Israel vive um momento muito especial: hoje, 5 de fevereiro, embarcaremos em uma missão com jornalistas em Israel. Diariamente, contaremos sobre nossos encontros pelos grupos de Whatsapp e redes sociais. Acompanhe!”

“Seis jornalistas fazem parte da nossa delegação: Pedro Doria, Tatiana Vasconcellos, Filipe Figueiredo, Leila Sterenberg, Janaina Figueiredo e Marcos Guterman. O programa é amplo e profundo. Os participantes terão oportunidade de conhecer e conversar com atores importantes de todo o espectro da política e da sociedade israelense”, declarou Eduardo Wurzmann, vice-presidente do IBI, que acompanha a excursão.

“Pessoas da direita, do centro, da esquerda, árabes israelenes, representantes da sociedade civil, autoridades. Um caleidoscópio que irá mostrar a enorme riqueza e complexidade da realidade em Israel e da construção desse país incrível”.

Eles trabalham no Estadão e no grupo Globo. Guterman é, desde 2021, diretor de opinião do Estadão, responsável pelos editoriais do jornal.

Grupo de jornalistas da Glboo e do Estadão passeiam de graça em Israel

O programa do passeio inclui degustação em vinícolas, como mostra um vídeo bonito produzido pela organização do tour e apresentado por Leila. Segundo ela, vão entender “a complexidade do que acontece na região”. Na faixa, evidentemente.

“Tudo bem aceitarem o jabá de um regime que matou 205 colegas na carnificina contra Gaza?”, questionou o jornalista Breno Altman nas redes sociais. “O lobby sionista acomoda suas alas em diversos tentáculos, coordenados pela Conib. Por exemplo, a ala mais radical, pro-Netanyahu, se articula na Sand With Us. A ala mais moderada, no IBI. Mas todos os setores estão a serviço do Estado colonial e racista de Israel”.

O passeio vergonhoso vai render momentos inesquecíveis para os turistas, que farão matérias e análises isentas — de imparcialidade. Segundo os Princípios Editoriais do Grupo Globo, “é imprescíndivel que o jornalista da Globo evite a percepção de que faz publicidade, mesmo que indiretamente, ao citar ou se associar a nome de hotéis, marcas, empresas, restaurantes, produtos, companhias aéreas etc”. Ninguém leva isso a sério. Vide o caso Bocardi.

Já o vetusto Estadão é mais malaco: “Um Empregado poderá aceitar eventuais refeições de negócios que possam ser retribuídas ou presentes ocasionais de valor simbólico, exceto dinheiro”. Pode tudo, menos beijo na boca.

 

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