Previ: ‘Déficit é conjuntural e não significa desequilíbrio’, diz diretor do BB

A Previ esteve entre os temas tratados na coletiva de imprensa organizada pelo Banco do Brasil (BBAS3) sobre os resultados do quarto trimestre de 2024, nesta quinta-feira (20).

Geovanne Tobias, vice-presidente de Gestão Financeira e RI, afirmou que o “Plano 1”, que em debate nas últimas semanas, foi alvo de marcações a mercado mas esteve entre os que menos sofreu com questões atreladas à renda fixa. “Déficit é conjuntural e não significa que o plano de previdência está em desequilíbrio”, afirmou.

A fala tem como plano de fundo o fato do fundo de pensão dos funcionários do banco estatal ser alvo do Tribunal de Contas da União (TCU) para apurar a gestão da entidade. Walton Alencar Rodrigues, ministro do TCU, aponta que especificamente entre os meses de janeiro e novembro de 2024, o “Plano 1” da Previ “acumulou prejuízo” de aproximadamente R$ 14 bilhões.

Em primeiro momento, a presidente do Banco do Brasil Tarciana Medeiros afirmou, como funcionária, que o acompanhamento é feito mensalmente.

“O dinheiro da Previ é pago por cada um dos funcionários do Banco do Brasil. É importante a gente falar disso: de forma muito transparente, eu sei qual é meu saldo na Previ e qual é meu valor previsto de aposentadoria. É um plano de reserva para que os funcionários tenham condição de se aposentar. O dinheiro da Previ é dos funcionários do Banco do Brasil”, disse a CEO.

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“É importante entender que o plano de previdência está mirando o benefício aos seus participantes e pensionistas até o seu último suspiro”, confirmou Tobias. “O plano 1 teve, na realidade, primeiramente um superátiv, que foi utilizado para pagamento de benefícios. Falando de projeção e de rentabilidade, não existe déficit no Previ”.

O diretor afirmou que o banco já tem mais de R$ 12 bilhões de reservas. O acompanhamento, segundo ele, é feito de maneira mensal porque temos uma estrutura de governança robusta e temos uma diretoria formada paritariamente, com decisões colegiadas. “Tivemos questões de marcação de mercado, mas a Previ foi a que menos sofreu. Déficit é conjuntural e não significa que o plano de previdência está em desequilíbrio”, sustentou.

A carteira hoje, mais de 60% é composta por titulos de renda fixa, com marcação a mercado, diz Tobias. “Antes, 60% era composta de renda variável”, concluiu.

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