Seguros de pessoas arrecadam R$ 72 bilhões em 2024, valor 16% acima do ano anterior

desenhos infantis mostram pessoas desenhadas em pedaços de papel

Os seguros de pessoas arrecadaram R$ 72,7 bilhões em prêmios (valor pago pelo cliente à seguradora ao comprar o seguro) em 2024. O volume representa uma expansão de 16,2% na comparação com o ano anterior, de acordo com estudo elaborado pela Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), que representa as seguradoras que operam no segmento, com base nos dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados), autarquia federal que fiscaliza o mercado.  

Por produto, o destaque vai para o seguro de vida individual, cujos prêmios arrecadados aumentaram 21,5%, seguido pelo seguro prestamista (cobre o pagamento de uma dívida caso o segurado não consiga), com alta de 21,3%, e pelo seguro de acidentes pessoais, com expansão de 18%.

Dessa forma, ao distribuir o total de prêmios pelos produtos, a maior parte (47%) do montante de prêmios arrecadados foi em seguro de vida (modalidades individual e coletiva), 28% no seguro prestamista e 13% em acidentes pessoais.

Segundo Edson Franco, presidente da Fenaprevi, apesar do resultado positivo, “ainda há um grande gap [lacuna] de proteção securitária de nossa população a ser superado”. Ele ressalta que a última pesquisa Fenaprevi/DataFolha apontou que 82% dos brasileiros acima de 18 anos não possuem seguro de vida.  

Franco defende que as seguradoras podem ampliar ainda mais o leque de soluções ofertadas à sociedade. “Nesse sentido, acreditamos que o seguro de vida universal, com a devida regulamentação, obterá aqui o mesmo êxito alcançado em outros países, se tornando um importante instrumento de proteção ao patrimônio familiar. Nossa expectativa é que em 2025 já possamos ter esse seguro disponível para a população brasileira”, reforça Franco.

Indenizações somam R$ 16 bilhões

O relatório ainda destaca que a população segurada recebeu R$ 16 bilhões em indenizações dos seguros de pessoas em 2024, crescimento de 6% em comparação com os sinistros (ocorrência do risco previsto no contrato de seguro, que dá direito à indenização) pagos no ano anterior.  

O estudo aponta que 53% das transferências foram para beneficiários do seguro de vida (tanto na modalidade individual quanto na coletiva), 22% em seguro prestamista e 11% na modalidade de acidentes pessoais. Comparando o resultado de cada produto com o registrado no ano anterior, o seguro-viagem (46,7%) apresenta o maior aumento no pagamento de sinistros, enquanto o seguro prestamista cresceu 27,6% e o seguro de vida individual teve alta de 25,8%.

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