Estamos prestes a viver uma nova geração de IA graças ao Meta

No Fórum Econômico Mundial em Davos, Yann LeCun, chefe de IA da Meta e um dos pioneiros no campo da inteligência artificial, partilhou a sua visão sobre o futuro desta tecnologia. Com base na sua experiência, ele prevê uma transformação radical na arquitetura da IA ​​que marcará o fim dos atuais modelos generativos e dará lugar a sistemas com capacidades de raciocínio, memória persistente e compreensão do mundo físico.

Clique para receber notícias de Tecnologia e Ciências pelo WhatsApp

Segundo LeCun, esta nova geração de IA, que poderá materializar-se nos próximos cinco anos, irá além do simples reconhecimento de padrões e adquirirá verdadeira capacidade de pensamento, aproximando-se do que conhecemos como bom senso. Esta evolução permitirá que as máquinas atuem com base nas circunstâncias dos ambientes físicos, aspecto que LeCun considera essencial para que a IA atinja o seu potencial máximo.

É por isso que LeCun destaca o papel do Apple Vision Pro e sua abordagem peculiar à realidade virtual misturada com a realidade. Apesar do seu lançamento recente e do foco inicial num nicho de entusiastas, a LeCun vê neste produto uma indicação do futuro a médio e longo prazo da tecnologia em geral, e da IA ​​em particular. Vision Pro, com seu sistema operacional visionOS, representa um avanço significativo na integração de realidade mista e inteligência artificial.

LEIA TAMBÉM:

Vazou: este seria o novo design da câmera do iPhone

Asteroide pode cair nesses países, o que deixa NASA em alerta

Cinco usos muito práticos que você pode dar à entrada USB do seu roteador

LeCun reconheceu que a IA ainda enfrenta desafios significativos para atingir o nível de inteligência de humanos ou animais. Ele observou que os modelos de linguagem, apesar da sua capacidade de gerar respostas coerentes e realizar tarefas linguísticas avançadas, carecem de competências fundamentais para o pensamento real, como o bom senso e a compreensão do mundo físico.

Da mesma forma, em relação à evolução da IA, previu que os próximos anos poderão marcar o início da “década da robótica”. Segundo sua visão, os avanços na inteligência artificial e na robótica convergirão para a criação de sistemas que compreendam o mundo físico de uma forma muito mais sofisticada, o que abrirá um leque de possibilidades em diversos campos.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.