Avião da Gol retorna a aeroporto de Brasília após colisão com pássaro

Avião da Gol no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo

Um avião da Gol (GOLL4) que havia partido de Brasília na manhã deste domingo (23) com destino a São Paulo, precisou retornar ao aeroporto de origem após colisão com um pássaro menos de uma hora depois da decolagem. A informação foi confirmada pela companhia área em nota.

“A GOL informa que a aeronave que realizava o voo G3 1445 (BSB-CGH), com decolagem às 09h10 deste domingo (23/02), precisou retornar ao aeroporto de Brasília após a tripulação identificar um bird strike (colisão com pássaro). O pouso ocorreu em total segurança às 09h53 e a aeronave foi para a inspeção.”

A Gol afirma que os passageiros receberam as tratativas de acordo com a resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e que foi oferecida aos clientes a possibilidade de reacomodação em uma outra aeronave, que decolou às 11h55 deste domingo, em em próximos voos disponíveis.

“A Companhia reforça que todas as ações referentes a esse voo foram tomadas com foco na Segurança, valor número 1 da Gol”, conclui a nota da companhia aérea.

Episódio semelhante ocorreu na última quinta-feira (20) com um voo da Latam. Um avião da Latam precisou retornar ao Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, após colidir com um pássaro durante a decolagem. O impacto causou danos ao bico da aeronave e forçou o cancelamento da viagem até São Paulo.

(Foto: Reprodução/LinkedIn/@jerome-cadier)

Na ocasião, o CEO da Latam no Brasil, Jerome Cadier, usou as redes sociais para questionar quem arca com os custos nesses casos e criticou a cultura de ações judiciais contra as companhias.

“Posso apostar que a primeira ação na Justiça contra a companhia aérea, pedindo indenização por dano moral pelo cancelamento deste voo, vai chegar amanhã mesmo. E assim segue a aviação brasileira. A pergunta é: quem paga a conta?”, escreveu Cadier.

Casos de bird strike (colisão com pássaros) são comuns na aviação e podem gerar danos estruturais significativos às aeronaves, além de comprometer a segurança dos voos. A Latam reiterou, em nota oficial, que adota todas as medidas técnicas e operacionais para garantir a integridade de suas operações.

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