Quase 70 anos de prisão: padrasto é julgado e condenado por estuprar e matar bebê, no RS

Um homem de 23 anos, que não teve a identidade revelada, foi condenado a 67 anos e 10 meses de prisão por estuprar e matar a enteada, de apenas 1 ano, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O crime ocorreu em fevereiro de 2024 e, na época, a bebê chegou a ser levada a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

O júri popular do réu foi finalizado na noite de terça-feira (25), no Foro Central 1. O homem foi considerado culpado pelos crimes de estupro de vulnerável e homicídio qualificado por motivo fútil, emprego de meio cruel (asfixia e tortura), dissimulação e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Ele deverá cumprir a pena inicialmente em regime fechado.

O condenado, que já estava preso desde a época do crime, tinha antecedentes por lesão corporal, ameaça e agressão. Como o nome dele não foi divulgado, pelo fato do processo envolver uma menor de idade, não foi possível localizar a defesa para comentar se pretende recorrer.

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Morte da bebê

A menina de 1 ano morreu no último 5 de fevereiro do ano passado, após ser agredida e estuprada em uma casa no bairro Lomba do Pinheiro.

Conforme o processo, na ocasião, o padrasto estava sozinho com a enteada, enquanto a mãe trabalhava, e entrou em contato com uma tia da menina dizendo que ela tinha engasgado.

A tia foi até a residência, quando encontrou a bebê desfalecida e com várias lesões pelo corpo. A mulher levou a menina até um hospital, onde a menina faleceu.

A Brigada Militar foi acionada e o caso passou a ser investigado. O padrasto foi até uma delegacia com a mãe da criança para prestar depoimento, quando acabou preso em flagrante.

Ao ser questionado, ele confessou ter agredido a bebê, mas negou o estupro. Porém, os laudos periciais comprovaram a violência sexual e ele foi indiciado pelo abuso, além de tortura e homicídio.

O homem se tornou réu pelo caso e desde então aguardava pelo julgamento, sendo que agora foi condenado.

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