“Não pode faltar amor”, ensina Adolar, morador de Timbó, casado há 65 anos com Ilse

Adolar e Ilse Gesnner se conheceram ainda criança, na escola.

Casaram em 1960, quando Ilse tinha 23 anos e Adolar 22. A vida na roça, sem energia elétrica e com poucos recursos, não era nada fácil.

O casal trabalhou junto para construir a casa onde mora até hoje, no bairro da Mulde, primeiro bairro de Timbó.

Foi plantando para comer e vendendo o que sobrava que Adolar e Ilse criaram seis filhos, sendo cinco homens e uma mulher.

“Não tinha nada aqui, só mato. Quando passava um carro na rua, todo mundo corria ‘vamos ver o carro!’”, lembra Adolar.

Hoje, a família conta também com 12 netos.

Os parentes se reuniram no Clube Duque de Caxias para prestar uma homenagem a Adolar e Ilse, que completaram este mês 65 anos de casados, considerado Bodas de Ferro ou Safira Azul.

A equipe do Misturebas News foi até a casa na Mulde para conversar com o casal e um dos filhos, Ercílio.

Ilse apresenta sintomas de Alzheimer e, por ficar confusa em algumas situações, disse (em alemão) para o marido que ficaria junto na entrevista, mas preferia não responder perguntas.

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Perguntando sobre se existe uma receita para um casamento longo, Adolar respondeu: “não pode faltar amor”.

Também destacou que não existe casamento baseado em mentira. Abaixo fotos da família e a entrevista completa em vídeo.

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