Documentos sobre investigação contra Jeffrey Epstein são liberados por governo dos EUA

Jeffrey Epstein: o bilionário, preso em 2019, é acusado de comandar um esquema de tráfico sexual nos EUA – Foto: Reprodução

O governo dos Estados Unidos divulgou um novo conjunto de documentos relacionados à investigação contra Jeffrey Epstein, bilionário acusado de comandar um esquema de tráfico sexual. Os arquivos foram liberados na quinta-feira (27) pelo Departamento de Justiça, sob a supervisão da procuradora-geral Pamela Bondi. O material inclui registros de voos, uma lista de evidências e contatos de diversas pessoas ligadas a Epstein.

Entre os documentos, há registros de maio de 1994 com o nome de Donald Trump ao lado de Marla Maples e Tiffany Trump, além das iniciais “JE”, atribuídas a Epstein. No entanto, não há provas de que o presidente tenha qualquer envolvimento em crimes ligados a Epstein, embora seja de conhecimento público que os dois foram amigos entre 1990 e 2000.

Jeffrey Epstein e Donald Trump em Palm Beach, Flórida, em 1997 – Foto: Reprodução

A divulgação dos arquivos foi promovida como um gesto de transparência do governo, mas gerou frustração em setores da mídia e do Congresso americano. “Os arquivos Epstein são uma piada total”, criticou a deputada republicana Anna Paulina Luna, cobrando informações mais detalhadas.

Pamela Bondi respondeu alegando que há milhares de páginas ainda não liberadas e prometeu continuar pressionando o FBI para acessar mais informações. “Se houver lacunas, nós as encontraremos. Se os registros foram ocultados, nós os descobriremos”, declarou Kash Patel, diretor do FBI.

Os documentos incluem uma lista com 254 nomes descritos como massagistas, além de contatos de figuras conhecidas que tiveram alguma ligação com Epstein.

Entre eles estão Bill Gates, Reid Hoffman e Leslie Wexner, todos já citados em investigações anteriores. A maioria dessas personalidades afirmou lamentar o envolvimento com Epstein e negou qualquer participação em crimes.

A divulgação ocorre em meio a teorias conspiratórias que circulam há anos, sugerindo que o governo esconde informações sobre o caso.

Epstein foi preso pela polícia americana em 8 de julho de 2019. Um mês depois, em agosto, foi encontrado morto em uma cela de prisão em Manhattan.

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