Como Ainda Estou Aqui embolou a corrida pelo Oscar 2025

Fernanda Torres interpreta Eunice Paiva no filme “Ainda Estou Aqui”. Foto: reprodução

Ao contrário de edições passadas, em 2025 o Oscar promete uma disputa extremamente plural, sem um grande favorito. Enquanto no ano passado “Oppenheimer” era praticamente certo para levar as estatuetas, este ano o cenário está repleto de surpresas, com vários filmes disputando as principais categorias. Entre eles, o drama brasileiro “Ainda estou aqui” se destaca, trazendo uma narrativa que transcende fronteiras.

As indicações ao Oscar, anunciadas no dia 17 de janeiro, apontavam “Emilia Pérez” como uma das grandes candidatas, mas os acontecimentos recentes – desde incêndios em Hollywood até controvérsias envolvendo posts antigos – alteraram o panorama. Segundo reportagem de O Globo, a corrida se tornou imprevisível, com novos nomes entrando na disputa e o cenário se tornando cada vez mais acirrado.

Na categoria principal, os favoritos agora incluem filmes como “O brutalista”, “Um completo desconhecido”, “Conclave” e “Anora”, além de “Emilia Pérez”. Um jornalista radicado em Los Angeles comentou: “Nenhuma corrida me dá mais agitação do que a disputa pela melhor atriz”, revelando a incerteza quanto aos vencedores, com as categorias divididas de forma equilibrada.

A atriz Mikey Madison vive a stripper Anora em filme premiado em Cannes. ‘Anora’. Foto: Divulgação

As publicações especializadas, como a Variety e o The New York Times, apontam “Anora” e seu diretor, Sean Baker, como possíveis vencedores de melhor filme e direção. “Tenho a impressão de que será bem dividido”, afirmou um dos críticos, indicando que o voto da Academia poderá surpreender, especialmente com o peso de outras produções emergentes como “Conclave”, que já conquistou prêmios em festivais internacionais.

No âmbito das produções internacionais, o filme brasileiro “Ainda estou aqui” também desponta como forte candidato, sobretudo na disputa de melhor filme internacional e na categoria de melhor atriz, com Fernanda Torres. Um dos textos do New York Times ressaltou: “Com as coisas tão estreitas entre Moore e Madison, pergunto-me se os eleitores não ficarão tentados a escolher Torres como uma opção de terceira via”, enfatizando o potencial de renovação que a produção nacional traz para o cenário global.

A pluralidade dos indicados reflete uma transformação na Academia, que tem acolhido vozes internacionais e diversificadas. Críticos e especialistas afirmam que “a trajetória de ‘Ainda estou aqui’ já representa uma grande vitória para o Brasil”, elevando o orgulho nacional e reforçando a importância de um cinema que dialoga com diversas realidades.

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