Bolsa Família beneficia 231,8 mil famílias em Santa Catarina no mês de março

Em março de 2025, o programa Bolsa Família atinge 231,8 mil famílias em Santa Catarina, com um investimento federal de R$ 151,7 milhões, que assegura um valor médio de R$ 658,25 por beneficiário.

O pagamento deste mês foi iniciado na terça-feira, 18 de março, e segue até o dia 31, conforme o final do Número de Identificação Social (NIS) dos contemplados.

Este valor é destinado às 295 cidades do estado, onde o programa continua sendo um suporte vital para a população mais vulnerável.

Além disso, o Bolsa Família também está contemplando grupos prioritários, como gestantes, crianças e adolescentes, oferecendo um conjunto de benefícios adicionais para promover a segurança alimentar e o bem-estar social.

O Bolsa Família, desde a renovação do programa em 2023, ampliou suas condições de apoio, especialmente para crianças e gestantes.

Em Santa Catarina, mais de 143 mil crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância, que garante R$ 150 adicionais por criança na composição familiar. O investimento para atender esse público específico é de R$ 18,59 milhões.

Outro benefício importante do programa é o pagamento de R$ 50 adicionais para mais de 202 mil crianças e adolescentes entre sete e 18 anos, além de gestantes e nutrizes (mulheres em fase de amamentação), que também recebem esse valor complementar. Esse benefício adicional soma R$ 8,87 milhões para o estado.

Entre os grupos prioritários, Santa Catarina também destina recursos para famílias em situações de extrema vulnerabilidade, como as famílias em situação de rua, indígenas, quilombolas, catadores de material reciclável e vítimas de trabalho infantil ou análogo ao escravo.

Neste mês, o estado atendeu 15,6 mil famílias desses grupos, incluindo 8,1 mil famílias em situação de rua, 2,4 mil famílias indígenas e 355 famílias quilombolas.

Joinville lidera o ranking de cidades catarinenses com o maior número de beneficiários do Bolsa Família, com mais de 16 mil famílias atendidas neste mês.

A seguir, estão Florianópolis, com 15.066 beneficiários, e Lages, com 9.554 famílias contempladas. Palhoça e Itajaí também estão entre os cinco primeiros, com 8.324 e 7.980 famílias beneficiadas, respectivamente.

No entanto, o município de José Boiteux, com apenas 6,3 mil habitantes, destaca-se pelo maior valor médio de benefício do estado, com R$ 753,78. Outras cidades com valores elevados incluem Ascurra, com R$ 746,76, e Vitor Meireles, com R$ 741,64.

Em nível nacional, o Bolsa Família alcança 20,5 milhões de famílias em março, com um investimento total de R$ 13,7 bilhões. O valor médio do benefício é de R$ 668,65, refletindo a abrangência e a importância do programa no combate à desigualdade social em todo o Brasil.

A maior parte dos beneficiários se encontra no Nordeste, com 9,4 milhões de famílias atendidas, seguido pelas regiões Sudeste e Norte. No caso dos estados, a Bahia lidera com 2,46 milhões de beneficiários, seguida de São Paulo.

Outra medida inovadora do programa é a Regra de Proteção, que visa garantir que as famílias não sejam excluídas do Bolsa Família imediatamente após aumentarem a renda com a inserção no mercado de trabalho.

Sob essa regra, as famílias podem continuar recebendo 50% do valor do benefício por até dois anos, mesmo com a conquista de um emprego com carteira assinada ou aumento de renda.

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Em março de 2025, 3,11 milhões de famílias estão amparadas por essa Regra de Proteção. Dessas, 407,9 mil famílias iniciam o recebimento deste benefício neste mês.

Como de costume no programa, 83,7% dos responsáveis familiares são mulheres (cerca de 17,16 milhões). Além disso, as pessoas negras e pardas representam a maior parte dos beneficiários, com 73% do total, ou seja, 39,34 milhões de pessoas atendidas pelo programa neste mês.

Entre os estados brasileiros, Roraima apresenta o maior valor médio de repasse, com R$ 735,18. Também se destacam os estados do Amazonas e Amapá, com R$ 725,06 e R$ 716,73, respectivamente.

No recorte municipal, o maior valor médio de benefício é registrado em Uiramutã, cidade de Roraima, com um benefício médio de R$ 1.030,82.

Uiramutã é o único município do país a ultrapassar a marca de R$ 1.000 por família atendida, seguido por Campinápolis (MT) e Santo Antônio do Içá (AM), com valores médios de R$ 913,68 e R$ 880,73, respectivamente.

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