Filho de Sandra de Sá é acusado de estelionato e falsidade documental

A cantora Sandra Sá e o ator e empresário Jorge de Sá posando para foto sentados, ela falando e ele sério, em fundo amarelo
A cantora Sandra Sá e o ator e empresário Jorge de Sá – Reprodução/Instagram

O ator e empresário Jorge de Sá, filho da cantora Sandra de Sá, está sendo investigado por suspeitas de estelionato e falsidade documental. O Ministério Público de São Paulo solicitou à Polícia Civil a instauração de um inquérito para apurar as denúncias contra ele. Com informações do jornal Extra.

Diversas famílias alegam ter contratado os serviços do famoso para intermediação de bolsas de estudo em escolas dos Estados Unidos, mas afirmam que não obtiveram os resultados prometidos após efetuarem os pagamentos.

Grupo de vítimas denuncia esquema

O advogado Alex Messias Batista Campos está entre as supostas vítimas do esquema e faz parte de um grupo de mensagens chamado “Jorge de Sá Lesados”, que já conta com cerca de 100 pessoas que afirmam ter sido prejudicadas. Segundo o relato de algumas dessas vítimas, Jorge atuaria por meio da empresa K&J Soluções Digitais e prometia garantir vagas em instituições de ensino estrangeiras com valores fechados.

De acordo com a denúncia apresentada ao Ministério Público, o empresário teria obtido vantagem econômica indevida ao se apresentar como intermediário oficial de escolas no exterior:

“Jorge de Sá, representando a empresa K&J Soluções Digitais, mediante artifício e ardil, obteve indevida vantagem econômica em detrimento das vítimas, os quais contrataram os seus serviços de consultoria e assessoramento para obter bolsas escolares em estabelecimentos educacionais americanos para seus filhos, uma vez que ele se apresentava como intermediário dessas escolas e prometia vagas garantidas com preços fechados”, destaca o documento.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Jorge de Sá (Jorgera) (@jorgedesa)

Advogado relata prejuízo

Alex Campos conta que pagou os valores solicitados por Jorge de Sá, mas depois descobriu que deveria ter feito o pagamento diretamente para a instituição de ensino. Segundo ele, o ator garantia vagas por cerca de R$ 115 mil, no entanto, nenhuma quantia teria sido repassada à escola no momento combinado.

“A gente começou a receber cobranças da escola, até que mandamos um e-mail diretamente para a escola e não tinha nenhum dólar pago. Ia vencer a terceira mensalidade e o diretor falou que iria rescindir o contrato porque não tinha nenhum valor pago. Passados dias, ele pagou o que estava em atraso”, relatou.

O advogado acrescentou: “A escola não reconhece o Jorge como agente, ele é um sub agente de uma empresa com base na Sérvia. Eles me escreveram por e-mail que nada é pago para o agente, que ele só faz a intermediação, e tudo é pago para o colégio. E por fim, que inexiste qualquer garantia de vaga por preço fixo”.

Defesa de Jorge de Sá

O ator negou as acusações e se disse surpreso com a investigação: “Eu trabalho há oito anos com bolsas acadêmicas esportivas, com grande visibilidade nas redes sociais, e me comprometo responsavelmente com isso. Quando vi a matéria, mesmo entendendo que existem vários desafios nesse processo de captação de bolsas, fiquei muito assustado com as inverdades e com essa investigação, que desconhecia”.

Ele também contestou a afirmação de que os estudantes não tiveram acesso às bolsas. “Foi dito na investigação que os jovens não tiveram acesso às bolsas, o que é uma mentira: eles tiveram acesso! É importante destacar que esses jovens não pagaram o valor integral da instituição”, alegou.

“Eles fazem parte de um programa no qual arcaram com valores consideravelmente mais baixos, em média 50% do valor integral. Com isso, cabia ao DCEI o compromisso de apresentar propostas de bolsas, o que foi feito. Cumprimos nosso objetivo e trouxemos propostas para esses jovens em instituições renomadas no exterior”, pontuou o empresário.

Quanto à impossibilidade de garantir uma bolsa a preço fixo, Jorge de Sá destacou que cada escola tem sua própria política de pagamento: “Cada escola decide sua forma de atuar e, na maioria dos casos, agências de intercâmbio recebem o valor e o repassam para a escola. Isso é um procedimento comum. Algumas escolas recebem diretamente dos pais, outras não”.

Com mais de meio milhão de seguidores no Instagram, o famoso compartilha depoimentos de pais que afirmam ter conseguido levar seus filhos para estudar no exterior por meio de sua consultoria. A investigação segue em andamento e novas informações devem ser divulgadas em breve.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Jorge de Sá (Jorgera) (@jorgedesa)

Conheça as redes sociais do DCM:
⚪Facebook: https://www.facebook.com/diariodocentrodomundo
🟣Threads: https://www.threads.net/@dcm_on_line

Adicionar aos favoritos o Link permanente.