Arrecadação com setor extrativo deve se recuperar e representar 2,1% do PIB em 2030

Após atingir o recorde de 2,41% do PIB em 2022, as receitas brutas federais associadas ao setor extrativo mineral recuaram para 1,65% do PIB em 2023 e para 1,60% do PIB em 2024. Mas a projeção é que elas iniciem uma recuperação a partir deste ano, atingindo a proporção de 2,1% do PIB até 2030. A projeção é de Braulio Borges, economista-sênior da área de Macroeconomia da LCA e pesquisador-associado do FGV/Ibre.

Segundo texto publicado no blog do Ibre, a projeção reflete a expectativa de que a extração de petróleo e gás natural deverá acumular uma expansão de cerca de 55% entre 2025-2030 — com pouco mais da metade disso ocorrendo entre 2025 e 2027).

(Fonte: FGV/Ibre)

Esse montante engloba, entre outras, as receitas com royalties e participações especiais associadas à exploração de petróleo e gás natural, receitas com o óleo e gás-lucro gerados pela exploração de petróleo e gás natural na região do pré-sal sob o regime de partilha, dividendos pagos à União pela Petrobras, e receitas tributárias geradas pelo setor extrativo mineral —  como IRPJ/CSLL e PIS/Cofins, entre outros tributos.

O montante não leva em conta receitas fiscais geradas pelos setores que processam esses produtos – como refino de petróleo, produção de cimento e siderurgia –, nem aquelas associadas à comercialização (tributos sobre combustíveis, por exemplo).

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