Tolmasquim se compromete a deixar Petrobras se eleito conselheiro da Eletrobras

RIO DE JANEIRO (Reuters) – Mauricio Tolmasquim se comprometeu a deixar sua posição de diretor-executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras (PETR4) caso venha a ser eleito conselheiro da Eletrobras (ELET3;ELET6), informou documento publicado pela elétrica nesta sexta-feira.

O movimento ocorre após a Petrobras ter decidido em seu plano estratégico atual, publicado no fim de 2024, deixar para trás alguns objetivos mais ambiciosos relacionados à transição energética, como grandes projetos de eólicas offshore (marítimas), para focar em biocombustíveis.

A Eletrobras confirmou mais cedo ter recebido as indicação do governo de Maurício Tolmasquim, assim como de Silas Rondeau e Nelson Hubner, para o conselho de administração, e de Guido Mantega para o conselho fiscal.

O desligamento da Petrobras seria necessário para que Tolmasquim assuma uma posição na Eletrobras, que enquadra a petroleira como “uma empresa concorrente”.

“A companhia (Eletrobras) declara que o candidato se encontra apto a assinar a declaração de desimpedimento”, adicionou o documento da Eletrobras.

Tolmasquim assumiu a diretoria da Petrobras em 2023 por indicação do então presidente Jean Paul Prates, no início do atual mandato do presidente Lula, com a missão de trilhar o caminho da Petrobras rumo à transição energética.

Mas, em maio de 2024, Lula trocou Prates pela atual CEO, Magda Chambriard, em medida que visava acelerar a realização de projetos, de forma a movimentar a economia e gerar renda.

No lado da transição energética, a executiva tem defendido projetos de descarbonização nas operações, assim como o avanço em biocombustíveis, como etanol, biodiesel, diesel coprocessado e diesel verde.

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