Ex-assessor do Morgan é condenado a 12 anos de prisão por fraude de R$ 32 milhões

Morgan Stanley

Um ex-assessor do Morgan Stanley foi condenado a 12 anos de prisão por um esquema de fraude que desviou quase US$ 5,6 milhões de investidores ao longo de vários anos. Em novembro, Jesus Rodriguez, de 46 anos, se declarou culpado de quatro acusações criminais, incluindo fraude eletrônica e roubo de identidade agravado.

Entre maio de 2018 e agosto de 2021, Rodriguez realizou uma série de transferências fraudulentas de contas do Morgan Stanley para contas bancárias sob seu controle, utilizando os recursos para diversas despesas, entre elas a compra de um Lamborghini. Segundo o Departamento de Justiça (DoJ) dos EUA, ele concretizou as transações por meio de “falsas pretensões, representações e promessas materiais”.

O esquema causou um prejuízo de US$ 5.554.968,10 ao Morgan Stanley, de acordo com o DoJ. Em nota, o banco afirmou ter acionado as autoridades assim que as suspeitas contra Rodriguez vieram à tona e cooperado com as investigações. A instituição também informou que reembolsou integralmente os clientes afetados.

Rodriguez já estava sob escrutínio dos reguladores financeiros antes da condenação. Em janeiro do ano passado, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) abriu um processo civil contra ele, que ainda está em andamento.

Além disso, o Morgan Stanley foi alvo de uma investigação regulatória sobre eventuais falhas na prevenção e detecção das fraudes cometidas por Rodriguez e outros três assessores. Em dezembro, o banco concordou em pagar US$ 15 milhões para encerrar o caso sem admitir ou negar culpa.

Outro fator que pesou contra Rodriguez foi a omissão dos fundos desviados em suas declarações de imposto de renda nos anos em que perpetrou a fraude. Segundo as autoridades, uma das quatro acusações às quais ele se declarou culpado foi “falsificação e assinatura de declaração de imposto de renda falsa”.

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