BRB pode revisar valor da compra do Master após auditoria; entenda

Sedes do BRB e Banco Master – Foto: Reprodução

O anúncio da compra do Master pelo BRB (Banco de Brasília) surpreendeu os grandes bancos privados, que estão preocupados com os impactos da transação.

As instituições questionam se a compra vai evitar a necessidade de uma possível capitalização ou ajuda do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). O negócio, que até então era privado, agora envolve o banco estatal, o que causa estranhamento no setor financeiro.

O Banco de Brasília afirmou que não fará uma capitalização, mas admitiu que está fazendo uma auditoria no Master. Se necessário, o preço ou a estrutura do acordo podem ser ajustados conforme os resultados dessa análise – a transação envolve 54 pessoas que estão avaliando os ativos do banco.

A preocupação dos bancos vem do tamanho do Master, que tem R$ 70 bilhões em títulos no mercado. Isso coloca o banco em uma situação delicada, já que boa parte desse valor está garantido pelo FGC. A transação, no entanto, não inclui ativos mais arriscados, como precatórios e participações em empresas.

O CEO do Master, Daniel Vorcaro, afirmou que a transação com o BRB é uma solução para a pressão financeira que o banco estava enfrentando, principalmente por causa das dificuldades em captar recursos após mudanças nas regras do FGC. Ele vê o acordo como uma mudança importante para o futuro da empresa.

O CEO do Master, Daniel Vorcaro – Foto: Reprodução

Apesar de o BRB agora ser o maior acionista do Master, Vorcaro ainda mantém o controle das decisões importantes, pois possui a maioria das ações com poder de voto. A instituição defende essa estrutura para evitar que o Master seja completamente controlado pelo governo.

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