Zema critica MST e dispara: “Abril vermelho aqui não”

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), de óculos, falando, sem olhar para a câmera
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) – Reprodução/Agência Brasil

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), utilizou suas redes sociais nesta segunda-feira (31) para criticar o “Abril Vermelho”, mobilização organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em defesa da reforma agrária. Em um vídeo publicado em seu perfil, o político aparece em uma propriedade rural e declara:

“Em Minas, cerca existe para ser respeitada. Abril Vermelho aqui não, aqui o abril é verde”. O homem do campo precisa de paz para poder trabalhar. Estamos sempre vigilantes dando apoio a quem produz e trabalha”, completou o chefe do Executivo”.

Essa não é a primeira vez que Zema sinaliza apoio ao agronegócio neste mês. Durante um evento em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador fez um comentário sobre a economia mineira.

“Hoje nós somos uma economia mais diversificada. No ano de 2024, pela primeira vez na história do estado que se chama Minas Gerais, o nosso agro exportou mais do que a mineração. Talvez agora devêssemos chamar ‘Agro Gerais’, devido a essa mudança. E lembrando que mineração tem data para acabar. Temos muitas minas desativadas e a agricultura é sempre renovável”, afirmou.

Lula e o MST: compromisso com a reforma agrária

No início de março, Lula visitou Campo do Meio, no Sul de Minas Gerais, para anunciar a entrega de lotes e investimentos destinados a famílias acampadas em 138 assentamentos rurais espalhados por 24 estados brasileiros. Essa foi a primeira visita do presidente a um acampamento do MST desde o início de seu mandato, em resposta às demandas do movimento por avanços na reforma agrária.

O que é o Abril Vermelho?

O Abril Vermelho é realizado anualmente pelo MST em memória ao “Massacre de Eldorado do Carajás”, ocorrido em 17 de abril de 1996, quando uma manifestação de trabalhadores sem terra no Pará terminou com a morte de 21 pessoas. Durante o mês, o movimento organiza ocupações de propriedades rurais consideradas improdutivas e promove atos em defesa da redistribuição fundiária no Brasil.

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