Arqueólogos encontram jarro de cerâmica de 1.200 anos com detalhe estranho para a época

Um jarro de cerâmica, com aproximadamente 1.200 anos, foi descoberto por arqueólogos em uma escavação no deserto de Negev, no sul de Israel. A peça antiga chamou a atenção dos cientistas pelas inscrições em seu exterior, já que havia símbolos relacionados às formas de comunicação e escrita de nossa época.

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De acordo com um relatório publicado pela National Geographic, esta descoberta foi analisada por pesquisadores da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA). A decoração da jarra de cerâmica traz três camelos e outro animal que ainda não conseguiram identificar; Eles acham que pode ser um avestruz ou um burro.

Além disso, possui linhas vermelhas que apresentam padrões geométricos que não são típicos dos costumes de 1.200 anos atrás na região.

“O aparecimento de camelos nas ilustrações do vaso destaca a sua importância naquela época. Os camelos transportavam mercadorias por todo o império e eram essenciais para a economia”, disse Oren Shmueli, arqueólogo do IAA.

“Nos períodos romano e bizantino, as mercadorias eram normalmente transportadas por mar em barcos ou por terra em carroças, mas no período islâmico o camelo tornou-se o principal meio de transporte terrestre, substituindo o navio romano”, acrescentou o especialista.

Pensa-se que esta descoberta é uma demonstração da importância que os camelos tiveram, como animais capazes de percorrer longas distâncias sem necessidade de consumir tanta água.

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Análises realizadas no interior da jarra determinaram que ela servia única e exclusivamente para transporte de líquidos.

O estranho no assunto é que a decoração do jarro foi vista nas paredes de uma caverna em uma escavação próxima. Sem dar certezas, os cientistas pensam que poderá ser uma forma de identificar os objectos daquela zona, que serviam para vender petróleo.

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