Indicações do Evangelho

“Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a Terra./ Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus.”
O evangelista Mateus reproduz ensinamentos do Cristo, que ficarão para todos os séculos. Por essas palavras, Jesus convida ao exercício da paciência, da tolerância, da resignação e da obediência. O que se opõe a esses ensinos atrasa o progresso do ser. A cólera, o orgulho, a violência, as discussões, ainda tão presentes nas relações íntimas e sociais, refletem sentimentos contrários ao caminho indicado por Jesus. Entre disputas por orgulho e egoísmo, a humanidade se distrai e acarreta mais dores.

Pela questão 614 do Livro dos Espíritos, somos informados de que a lei natural é a lei de Deus e a única verdadeira para a felicidade do homem. Ela indica o que se deve e o que não se deve fazer. Ainda explica que o homem, ao se afastar dela, é infeliz. Enquanto a humanidade não praticar a Lei de Deus que é eterna e imutável, sofrerá a imposição das dores provenientes da rebeldia.

Na orientação de Jesus, tornar-se manso e pacífico é esforçar-se para vivenciar suas lições, é lutar para vencer o homem velho, marcado por vícios e imperfeições. É cada dia confiar na providência divina; é cultivar a paciência operosa.

Na obra Nosso Lar, o espírito André Luiz, pela psicografia de Chico Xavier, traz diversos ensinamentos, um deles é a água da paciência, que é dada aos espíritos impacientes recém chegados na colônia espiritual. É necessário ficar com a água na boca e a única regra é não engolir, em um exercício de reflexão e compreensão, podendo ser aplicado em nosso dia a dia.

Jesus convida a todos à prática da paciência, entendendo a dor como oportunidade de aprendizado e testemunho, encorajando a todos a vivenciar o bem à luz do seu Evangelho e das suas indicações amorosas.

Orienta-nos o espírito Emmanuel que em todos os males que nos assoberbam a vida, devemos aplicar as indicações curativas do Evangelho, buscando seguir Jesus, na vivência de seus ensinamentos, na luta íntima, sem os olhares do mundo: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”.

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