Ibovespa Futuro cai mais de 1% com escalada da guerra comercial

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

O Ibovespa Futuro operava com forte queda nos primeiros negócios desta segunda-feira (7), acompanhando a liquidação dos mercados externos, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não mostrar sinais de recuar de seus planos tarifários, o que elevou as apostas de que o Federal Reserve (Fed) cortará os juros já em maio. Às 09h05 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril caía 1,18%, a 126.020 pontos.

A reação veio depois que Trump disse a repórteres que às vezes é preciso tomar remédios quando questionado sobre os mercados, e que não fará um acordo com a China a menos que o déficit comercial dos EUA seja resolvido.

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Os mercados futuros reagiram rapidamente, precificando quase cinco cortes de 25 pontos-base nos juros dos EUA neste ano, levando a uma forte queda dos rendimentos dos Treasuries.

Na cena nacional, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e outros diretores participam do evento de Premiação Anual Rankings Top 5 2024, em São Paulo.

Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja para Minas Gerais para anúncio de expansão da fábrica da Novo Nordisk, em Montes Claros. Em seguida, ele parte para São Paulo, para cerimônia de anúncio de investimentos e contratações do Mercado Livre. Ele será acompanhado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Em Wall Street, o Dow Jones Futuro operava com queda de 2,13%, S&P500 tinha desvalorização 2,50% e Nasdaq Futuro caía 2,92%.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista operava em alta de 0,85%, aos R$ 5,883 na compra e R$ 5,883 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,48%, aos 5.912 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico aprofundaram as perdas nesta segunda-feira, em meio ao aumento dos temores de uma guerra comercial global deflagrada pelas tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, o que intensificou o clima de aversão ao risco.

Hong Kong liderou as perdas na região, com o Hang Seng Index recuando 13,74%. Na China continental, o índice de Shanghai despencou 7,34%.

Os preços do petróleo caem mais de 3% nesta segunda, aprofundando as perdas da semana passada, à medida que as crescentes tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China alimentaram temores de uma recessão que reduziria a demanda por petróleo bruto.

As cotações do minério de ferro na China recuam para mínima de mais de duas semanas devido ao nervosismo com guerra comercial.

(Com Reuters)

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