Foragido e com prisão decretada pelo STF, Léo Índio posta VÍDEO em praia

O sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, publicou um vídeo em suas redes sociais no último domingo (6) mostrando-se em uma praia na Argentina. A publicação ocorreu durante a manifestação em defesa da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, organizada pelo ex-presidente na Avenida Paulista, em São Paulo, projeto que pode beneficiá-lo.

A localização exata não foi identificada, mas a aparição ocorre dias após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter decretado sua prisão preventiva, na última quarta-feira (2). Léo Índio é considerado foragido desde que fugiu para a Argentina após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Na última sexta-feira (4), Léo Índio havia publicado uma nota em seu Instagram se defendendo da ordem de prisão. “Como cidadão brasileiro inocente, conforme demonstrado nos autos da minha defesa protocolada na Suprema Corte, reafirmo que continuo exercendo plenamente meu direito de ir e vir”, afirmou. Ele negou estar foragido e alegou perseguição política.

“Por razões de segurança e para preservar minha integridade física, moral e intelectual, busquei asilo político. Reitero que jamais atentei contra o Estado Democrático de Direito, nunca promovi ou colaborei com qualquer tentativa de golpe de Estado ou depredação do patrimônio público”, disse.

Embora não estivesse formalmente proibido de deixar o país quando fugiu para o país vizinho, o sobrinho de Bolsonaro teve seus passaportes cancelados. A PGR argumentou que ele descumpriu medidas cautelares, evidenciando “descaso com a aplicação da lei penal”.

O STF deve solicitar a extradição de Léo Índio à Argentina. Ele é acusado de cinco crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado com violência, associação criminosa armada e deterioração de patrimônio tombado.

Em 28 de fevereiro, a 1ª Turma do STF aceitou por unanimidade a denúncia da PGR, tornando Léo Índio réu. A acusação aponta que ele participou ativamente das invasões aos prédios dos Três Poderes, com registros em vídeo e fotos nas redes sociais. Em uma publicação, ele aparece no topo do Congresso Nacional durante a invasão. Em outra, é visto próximo ao STF, que estava sendo depredado.

A PGR também destacou que Léo Índio frequentava o acampamento golpista em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, antes dos ataques.

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