8 de Janeiro não se trata de “maquiagem de estátua”, diz diretor-geral da PF

andrei rodrigues diretor da PF - marcelo camargo-agencia brasil

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou neste sábado (12) que os envolvidos em tramas golpistas após as eleições de 2022 merecem uma “reprimenda à altura”.

A declaração foi feita durante sua participação na Brazil Conference, evento organizado por estudantes brasileiros de Harvard e do MIT, em Cambridge, nos Estados Unidos.

Rodrigues destacou que os atos investigados não se tratam de “maquiagem de estátua”, em referência à cabelereira Debora dos Santos, que pichou com batom a estátua “A Justiça”, em frente ao STF.

A fala do diretor da PF ocorre em meio à pressão de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro por um projeto de anistia aos presos pelos ataques de 8 de janeiro de 2023.

Na ocasião, manifestantes invadiram e depredaram prédios dos Três Poderes em Brasília. A Polícia Federal indiciou Bolsonaro e outros sete ex-integrantes de seu governo, incluindo nomes como Anderson Torres, Augusto Heleno e Walter Braga Netto, sob a acusação de conspiração para um golpe de Estado.

O painel contou ainda com a presença do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que reforçou a importância de responsabilizar os envolvidos nos atos antidemocráticos.

Dados da PGR indicam que 1.586 pessoas foram denunciadas por crimes relacionados aos ataques de 8 de janeiro, sendo que 487 delas enfrentam acusações mais graves, como tentativa de golpe de Estado. As penas para esses casos podem chegar a 17 anos de prisão.

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