A Secretaria Municipal de Saúde de Barra Velha, no Litoral Norte de Santa Catarina, divulgou um alerta epidemiológico depois que escorpiões amarelos foram encontrados no bairro Itajuba. Quatro exemplares da espécie Tityus serrulatus — conhecida por seu alto grau de toxidade — foram localizados em diferentes pontos da região ao longo do último mês.
Segundo divulgado pelo Jornal Razão, a primeira suspeita surgiu após um morador relatar a presença do animal. Um dos escorpiões foi capturado com vida e encaminhado à Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado (Dive/SC), que confirmou se tratar de uma espécie considerada de risco.
A partir desse diagnóstico, equipes da Vigilância Epidemiológica de Barra Velha iniciaram o monitoramento da área e conseguiram localizar outros três indivíduos da mesma espécie nas proximidades.
Com a confirmação, o trabalho de mapeamento e vigilância foi ampliado. Ainda segundo o Jornal Razão, Angelita Lourenço, coordenadora da Vigilância Epidemiológica no município, relatou que a ação se intensificou com o objetivo de rastrear a possível proliferação dos escorpiões e evitar acidentes.
Posteriormente, a bióloga Francine Lunelli, da Dive, explicou que o Tityus serrulatus representa um risco significativo em áreas urbanas. O veneno pode provocar reações graves, especialmente em pessoas mais vulneráveis, como crianças, idosos e quem tem problemas de saúde pré-existentes.
Ela destacou que o animal injeta o veneno por meio de um ferrão na cauda, e que o contato costuma acontecer de forma acidental, quando alguém calça um sapato, manuseia objetos guardados ou mexe em entulhos.
Esse tipo de escorpião costuma se esconder em ambientes escuros e úmidos, como esgotos, entulhos e rachaduras em paredes ou construções.
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Para reduzir os riscos, a Secretaria de Saúde orienta os moradores a manterem suas casas e terrenos limpos, eliminarem acúmulo de lixo, vedarem ralos e frestas, e inspecionarem roupas e calçados antes do uso.
Outras recomendações incluem afastar camas das paredes e utilizar luvas e sapatos fechados ao cuidar de jardins ou lidar com materiais acumulados.
Caso ocorra uma picada, a recomendação é procurar ajuda médica sem demora. A área afetada deve ser lavada com água e sabão, sem tentar espremer ou sugar o veneno.
Se possível, fotografar o animal pode ajudar na identificação e facilitar o atendimento. A população também pode utilizar o WhatsApp (47) 99638-1879 para fazer denúncias ou obter orientações.
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