
Na última sessão, o mini-índice encerrou o pregão com queda de 0,74%, aos 130.570 pontos, pressionado por fatores externos e internos. No cenário internacional, os mercados reagiram negativamente à decisão dos Estados Unidos de exigir licenças de exportação para chips de inteligência artificial fabricados por empresas como Nvidia e AMD, afetando as expectativas de receita dessas companhias e ampliando as tensões comerciais com a China. Além disso, a Organização Mundial do Comércio alertou para uma possível retração do comércio global, enquanto o Federal Reserve indicou preocupações com a inflação e a desaceleração econômica nos EUA. No Brasil, o ambiente fiscal voltou ao centro das atenções após o governo apresentar diretrizes orçamentárias para 2026 consideradas pouco realistas por analistas, aumentando o ceticismo quanto à sustentabilidade das contas públicas. Ações de empresas como Vale e Petrobras contribuíram para a queda do índice, refletindo o pessimismo generalizado.
Para os traders que operam o mini-índice (Ibovespa futuro), o cenário permanece volátil e desafiador. A combinação de tensões comerciais globais, incertezas fiscais domésticas e a reação negativa dos mercados internacionais exige atenção redobrada. A oscilação do índice ao longo do dia reflete a sensibilidade do mercado a declarações e eventos internacionais. No próximo pregão, é crucial que os operadores estejam atentos a novos desdobramentos nas relações comerciais e às políticas monetárias globais, ajustando suas estratégias para navegar em um ambiente de rápidas mudanças e oportunidades voláteis.
Análise do gráfico de 15 minutos
Pelo gráfico de 15 minutos, o mini-índice confirmou a segunda sessão consecutiva de baixa, mantendo o viés de correção após o rompimento das médias. O candle de fechamento reforça a dominância vendedora, especialmente se houver rompimento do suporte em 130.380/130.050 pontos — faixa que deve ser monitorada com atenção.
Caso o suporte seja perdido, o ativo pode acelerar as quedas, com alvos técnicos em 129.780/129.135 pontos, e um alvo mais longo na faixa de 128.640/127.980 pontos.
Por outro lado, para que o ativo retome o fluxo comprador, será necessário recuperar a faixa de resistência em 130.685/131.000 pontos. Acima desse patamar, o movimento altista pode ganhar força, mirando os próximos níveis em 131.420/132.100 pontos, com projeção mais ampla entre 132.540 e 133.050 pontos.
No gráfico diário, o candle de ontem reforçou o enfraquecimento da força compradora, com o ativo fechando abaixo das médias de 9 e 21 períodos. A perda da média curta foi confirmada, o que pode abrir caminho para uma continuidade da correção técnica.
Para que o fluxo vendedor se intensifique, será necessário romper a região de 130.380/129.135 pontos — um eixo técnico de suporte relevante. Abaixo disso, o mercado pode acelerar rumo a patamares mais baixos.
Do lado comprador, a retomada das altas só será sinalizada caso o mini-índice supere a faixa de 130.860/132.785 pontos, onde estão concentradas as médias móveis. O IFR (14), aos 47,34 pontos, reforça o caráter neutro da atual movimentação.

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WINM25: Gráfico de 60 minutos
O gráfico de 60 minutos mostra o WINM25 dando sequência à correção iniciada na véspera. O ativo fechou mais uma vez abaixo das médias móveis e opera em uma configuração que favorece a continuidade da pressão vendedora, especialmente se perder a faixa de suporte em 130.380/129.750 pontos.
Rompendo essa região, o mercado tende a buscar alvos mais baixos em 128.640/127.980 pontos, com extensão até os 127.380/126.775 pontos em um cenário de queda mais prolongada.
Para reverter esse viés, o mini-índice precisará romper a resistência em 130.915/131.350 pontos, região que combina com o retorno às médias. Superada essa faixa, os alvos passam a ser 132.540/132.680 pontos e 133.050/133.500 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
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