
Encerramos a semana passada com o Ibovespa no campo positivo, marcando a segunda alta semanal consecutiva. O índice avançou 1,54%, aos 129.650 pontos, com mínima em 127.682 e máxima em 130.090 pontos. A recuperação ganhou tração após o teste da região abaixo dos 123 mil pontos, onde voltou a entrar fluxo comprador — movimento que, por ora, mantém o viés técnico favorável no curto prazo.
No gráfico semanal, o Ibovespa segue negociando acima das médias de 9 e 21 períodos, o que reforça a leitura de continuidade da alta. Para confirmar esse cenário, o índice precisa romper a resistência em 130.080 pontos. Acima desse patamar, o alvo natural se projeta novamente na região dos 133.900 pontos, que é a máxima do ano e principal obstáculo técnico do momento.
Por outro lado, a perda da faixa de suporte entre 128.135 e 125.360 pontos pode reacender o fluxo vendedor e levar o índice de volta a níveis mais baixos.
A sessão de sexta-feira foi de alta de 1,04%, e o Ibovespa fechou negociando entre as médias de 9 e 21 períodos no gráfico diário, cenário que ainda exige confirmação. O IFR (14) está em 53,34, o que aponta para uma zona de neutralidade, mas levemente inclinada à compra.
Para que o índice siga com o movimento de alta, será essencial romper a região de resistência entre 129.725 e 131.980 pontos, mirando novamente os 133.900 pontos como objetivo técnico. Já para que a pressão vendedora volte a dominar, será necessário romper o suporte entre 128.275 e 126.000 pontos, o que abriria espaço para uma correção até 123.875 pontos.
Gráfico de 60 minutos
No intradiário, a recuperação também foi confirmada. O índice fechou a última sessão acima das médias de 9, 21 e 200 períodos, reforçando o viés comprador no curtíssimo prazo. Desde a máxima do ano, nos 133.900 pontos, o índice corrigiu até 122.885 pontos, de onde partiu uma reação que ainda pode ter continuidade.
Para que essa alta prossiga, o Ibovespa precisa romper a região de 130.080 a 131.000 pontos. Caso consiga, os alvos seguintes estão em 131.980/132.700 pontos, com projeções mais longas em 133.600/133.900 pontos.
Se o fluxo vendedor voltar, será fundamental observar a região de suporte entre 129.140 e 128.150 pontos. A perda desse nível pode gerar nova pressão, com alvos em 127.680/126.000 pontos, e posteriormente em 124.900/123.425 pontos.

Minicontratos
Os contratos de mini-índice com vencimento em junho (WINM25) encerraram a sessão de quinta-feira (17) com alta de 1,00%, aos 131.875 pontos, interrompendo dois pregões consecutivos de queda.
Depois de dois dias consecutivos de baixa, o mini-índice reagiu e encerrou a última sessão em alta, recuperando parte do terreno perdido. No gráfico de 15 minutos, a atenção está voltada para a resistência entre 132.000 e 132.190 pontos, que precisa ser superada para continuidade das altas. Por outro lado, o suporte em 131.850/131.420 se apresenta como região relevante: sua perda pode recolocar os vendedores no controle.
No gráfico de 60 minutos, a alta recente levou o preço de volta acima das médias de 9 e 21 períodos, mas a média de 200 segue como barreira importante nos 132.475 pontos. Já no gráfico diário, o ativo conseguiu recuperar a média de 9 períodos, mas ainda não superou a de 21, o que mantém o cenário técnico indefinido. O IFR (14) em 50,99 reforça a leitura de neutralidade.

Na última sessão, os contratos futuros de minidólar (WDOK25), com vencimento em maio, encerraram o pregão em baixa de 0,93%, aos 5.824 pontos, emplacando o segundo recuo consecutivo. A queda reposiciona o ativo próximo de regiões-chave no intradiário. No curto prazo, destaco como principais zonas técnicas os suportes em 5.810/5.787 (1), 5.770,5/5.753 (2) e 5.738/5.711 (3), enquanto as resistências se encontram em 5.833/5.841,5 (1), 5.860,5/5.869 (2) e 5.876,5/5.888 (3).
Apesar da nova baixa, o minidólar conseguiu fechar acima das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, o que limita, por ora, uma aceleração do movimento vendedor. A região entre 5.810/5.787 será crucial para evitar uma perda mais acentuada. No lado oposto, só o rompimento com força de 5.833/5.841,5 abre espaço para um novo impulso altista.
Já no gráfico de 60 minutos, o viés permanece mais pressionado, com o ativo abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos, exigindo entrada de fluxo relevante para reverter a atual tendência de correção.

Os contratos de Bitcoin (BITJ25), com vencimento em abril, encerraram a última sessão em leve baixa de 0,69%, aos 495.220 pontos. Apesar do recuo, o movimento mantém o ativo em região de consolidação, com o preço ainda sustentado acima das médias móveis de curto e longo prazo. A perda de força compradora, no entanto, exige atenção renovada aos suportes técnicos.
Do ponto de vista gráfico, o cenário segue indefinido no curto prazo. O ativo continua acima das médias de 9, 21 e 200 períodos, o que, por ora, preserva a estrutura altista. Porém, a ausência de volume e a dificuldade em romper as resistências têm limitado o avanço.
Para que o Bitcoin Futuro volte a ganhar tração, será preciso romper a faixa de 509.460/516.755 (1), o que abriria espaço para buscar 537.360/542.480 (2) e, em uma movimentação mais prolongada, 576.100/605.000 (3).
Por outro lado, caso o movimento vendedor se intensifique e haja perda do suporte em 482.270/458.040 (1), os próximos objetivos passam a ser 449.780/435.300 (2) e 417.900/403.080 (3).

Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta terça-feira (22).

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