Bolsonarista Gayer faz piada com morte do papa Francisco e é escrachado por ‘patriotas’

Imagem criada por inteligência artificial do ministro do STF, Alexandre de Moraes, vestido como o Papa, e Gustavo Gayer. Foto: Reprodução

O deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) gerou uma onda de críticas nas redes sociais, tanto de seus apoiadores quanto da oposição, após fazer piada com a morte do Papa Francisco.

Na última segunda-feira (21), o parlamentar compartilhou no X uma imagem criada por inteligência artificial, na qual o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, aparece vestido como o Pontífice, no Vaticano.

No post, Gayer fez uma referência à decisão de Moraes, em agosto do ano passado, quando deu 24 horas para Elon Musk, dono do X, nomear um representante da plataforma no Brasil, sob risco de suspensão. O deputado escreveu: “Moraes deu 24 horas pra ser nomeado o próximo Papa”.

A postagem gerou uma série de críticas, inclusive de apoiadores de Gayer. Um usuário classificou a atitude do bolsonarista como “gafe inoportuna” e sugeriu que o deputado repensasse o conteúdo que compartilha.

“Gustavo, sou conservador, admiro seu trabalho. Mas você somente existe publicamente por obra da internet, e assim está perdendo as referências. Gafes inoportunas inclusive com adversários. Repense, se afaste e somente retorne quando o seu deslumbramento tenha arrefecido”, escreveu no X.

Outro internauta, que também se identifica como “de direita, conservador, bolsonarista”, pediu para Gayer não brincar com a morte, principalmente com a do Papa.

“Admiro o seu trabalho, mas não brinque com a morte, principalmente com a morte do Papa, vai causar revolta entre os católicos, tem muitos católicos de direita. Não devemos brincar com morte assim. É um momento de tristeza. Repense”, disse.

Não era de se esperar outra coisa do bolsonarista, que ataca e faz piada com todos, se definindo como conservador, cristão, defensor da família e combatente contra os criminosos da nação, assim como a maioria dos aliados de Bolsonaro.

O que não é abordado em seus discursos, nem tratado em seus vídeos, é que ele e sua família possuem um histórico problemático com a Polícia e com a Justiça, incluindo processo por homicídio, prisão por dirigir embriagado, um irmão condenado por assassinato, brigas de faca entre familiares e até o suicídio de um avô-deputado na Câmara dos Deputados.

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