
O Fórum Econômico Mundial (WEF) iniciou uma investigação sobre acusações apresentadas por um delator contra seu fundador, Klaus Schwab. As alegações surgiram em uma carta anônima e incluem acusações de má conduta financeira, além de um ambiente de trabalho tóxico. As informações são do jornal Financial Times.
Durante uma reunião extraordinária realizada no último domingo (20), o conselho de administração do WEF decidiu, por unanimidade, convocar assessores jurídicos e dar início a uma investigação independente. Schwab renunciou ao cargo de presidente do conselho com efeito imediato.
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Essas novas alegações se somam a um conjunto de acusações feitas no ano passado, que afirmavam que Schwab não havia tratado adequadamente casos de assédio sexual e discriminação contra funcionários negros e mulheres.
Em março, o WEF havia informado aos seus patrocinadores que uma investigação anterior não encontrou violações legais e não corroborou as alegações de má conduta contra Schwab.
Entre as novas acusações, estão afirmações de que Schwab e sua família teriam utilizado propriedades e recursos financeiros do WEF para fins pessoais.
Um porta-voz de Schwab negou todas as alegações, afirmando que a organização sempre foi reembolsada por quaisquer gastos pessoais e que a família planejava processar os autores da carta anônima.
O WEF, por sua vez, declarou que leva as acusações a sério, mas ressaltou que elas ainda não foram comprovadas e que aguardará o resultado da investigação para se pronunciar.
O vice-presidente do WEF, Peter Brabeck-Letmathe, ex-presidente da Nestlé e da Fórmula 1, foi nomeado presidente interino após a renúncia de Schwab.
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