
A Max deu mais um passo para coibir o compartilhamento de senhas de seus planos. Nos Estados Unidos, a companhia lançou uma função de “membro extra” que deve ser contratada pelo assinante que compartilha uma conta na plataforma com alguém que mora em outra casa.
O recurso de membro extra custa US$ 7,99 (R$ 46 na conversão atual) por mês para o usuário externo adicionado à assinatura, independentemente do plano contratado ou da modalidade de cobrança (mensal ou anual).
É um valor considerável, ainda mais se levarmos em conta que, nos Estados Unidos, os planos da Max partem de US$ 9,99 mensais (R$ 57).
Por ora, apenas um usuário extra pode ser adicionado a uma assinatura em vigor. Além disso, essa opção é válida apenas para assinaturas feitas diretamente com a Max, não passando por intermediários, como pacotes de operadoras.
O membro adicional terá credenciais de login próprias, bem como um perfil específico para o seu acesso ao serviço de streaming.
Esse movimento já era esperado. Em 2024, a Max anunciou o plano de coibir o compartilhamento de assinaturas, com intenção de iniciar essa medida em 2025. Com isso, a plataforma segue os passos de serviços como Netflix e Disney+, que já atuam para combater o compartilhamento de senhas.

A Max não explica se, efetivamente, começou a coibir essa prática entre todos os seus assinantes nos Estados Unidos. Mas é de se presumir que, se a detecção de contas compartilhadas ainda não começou de modo amplo, isso deverá acontecer em um futuro próximo.
De modo complementar, a Max também anunciou uma função de transferência de perfil. Ela permite que o titular de uma conta transfira um perfil já existente (com histórico, recomendações e configurações) para um membro extra adicionado à assinatura.
A Max vai oferecer o recurso de membro extra no Brasil?
Por ora, as funções de membro extra e transferência de perfil são válidas apenas para assinantes da Max nos Estados Unidos.
Ainda não há informação sobre a oferta desses recursos no Brasil e em outros países, mas isso não deve demorar a acontecer, afinal, o plano da Max de combater o compartilhamento de senhas é global.
O Tecnoblog tentou contato com a Max no Brasil. Este texto será atualizado se a empresa enviar ao site algum posicionamento sobre o assunto.
Max passa a cobrar por compartilhamento de senha, começando pelos EUA