
Na manhã desta sexta-feira (25), a ex-presidente Dilma Rousseff chegou ao Palácio Pamphilj, sede da Embaixada do Brasil em Roma. Ela integrou a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Vaticano, durante o funeral do Papa Francisco. Ao descer do carro, Dilma conversou brevemente com jornalistas e comentou a importância de sua presença no evento.
“Eu vim da China até a Itália porque me despedir do Papa é uma obrigação completa, um desejo profundo. Não podia deixá-lo partir sem estar aqui”, afirmou Dilma. Ela expressou sua dor pela morte do pontífice, destacando a generosidade de Francisco ao longo de seu pontificado. Para a ex-presidente, o Papa foi uma das figuras mais relevantes dos séculos XX e XXI, sobressaindo-se tanto por sua trajetória pessoal quanto por sua liderança marcada pela defesa dos valores humanos e pela busca da paz.
Dilma também ressaltou o legado de Francisco, lembrando sua generosidade com os mais pobres e sua luta por um mundo mais justo. Ela destacou ainda a atuação do Papa na defesa contra guerras e preconceitos, especialmente contra imigrantes. “O Papa tinha uma imensa capacidade de acolher pessoas de todas as idades, crenças e origens”, disse, ao descer do carro em frente à Piazza Navona, onde fica o palácio do século XVII que abriga a embaixada brasileira.
Segundo Dilma, Francisco não foi apenas um líder religioso, mas um exemplo de acolhimento e solidariedade, com a habilidade de conectar diferentes povos e culturas. Para ela, o Papa ultrapassou os limites da Igreja e deixou uma marca profunda no mundo com sua mensagem de humanidade e inclusão.
Relato EMOCIONANTE da Dilminha durante o VELÓRIO do Papa!!
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— Pedro Rousseff (@pedrorousseff) April 25, 2025
Neste contexto, o funeral de Francisco mobilizou uma grande comoção internacional. Pelo menos 130 delegações estão presentes, incluindo quase 50 chefes de Estado e 10 monarcas. A cerimônia ocorre neste sábado, na Praça de São Pedro, e marca a despedida de um dos pontífices mais queridos e influentes da história recente.
O funeral, aguardado com grande expectativa, acontece após o velório que, segundo o Vaticano, recebeu mais de 128 mil fiéis até sexta-feira. O momento culminante será a missa fúnebre, com a presença de líderes globais que vieram prestar suas últimas homenagens ao Papa Francisco.
No último dia de velório, a capela-ardente permanece aberta ao público, permitindo que mais pessoas se despeçam de Francisco. À noite, o cardeal camerlengo, Kevin Farrell, presidirá a cerimônia de fechamento do caixão, dando início à fase final dos preparativos para o funeral.
O velório, realizado ao longo da semana, foi marcado por momentos de reflexão e celebração da vida e da obra de Francisco. Falecido aos 88 anos, o Papa deixou um legado de humildade, paz e dedicação aos mais necessitados — valores que serão lembrados por gerações.
A preparação para o funeral chegou à etapa final, com os últimos detalhes sendo ajustados. O evento será um marco histórico não apenas pela presença de tantos líderes mundiais, mas também pela importância simbólica de se despedir de uma figura tão reverenciada em todo o mundo.
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