
Neste domingo (27), o túmulo do Papa Francisco foi aberto à visitação pública, na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma. Fiéis formaram longas filas desde cedo para prestar homenagens ao pontífice, que foi sepultado no sábado (26), em cerimônia privada.
Francisco escolheu ser enterrado na basílica em razão de sua forte devoção à Virgem Maria. No local, ele costumava rezar antes e depois de viagens internacionais. A basílica abriga ainda o ícone “Salus Populi Romani”, considerado sagrado pela Igreja.
O túmulo segue o desejo de simplicidade manifestado por Francisco. A sepultura é marcada por uma lápide de mármore branco com a inscrição “Franciscus” e uma reprodução em prata da cruz que o pontífice usava no peito.
A Basílica de Santa Maria Maior já recebeu os restos mortais de outros sete papas, sendo o último Clemente IX, em 1669. Francisco é o primeiro papa em mais de um século a ser enterrado fora do Vaticano.
A abertura do túmulo ocorre durante o Novendiales, período de nove dias de luto oficial da Igreja. Mais de 200 mil pessoas participaram de uma missa de homenagem na Praça de São Pedro, celebrada pelo cardeal Pietro Parolin.
Legado
O líder religioso, que morreu na última segunda-feira (21) aos 88 anos, deixou um legado marcado pela simplicidade, defesa dos mais vulneráveis e esforços para construir uma Igreja mais acolhedora.
Conhecido como o “papa dos pobres”, Francisco revolucionou o papado com gestos concretos de humildade e abertura. Nascido Jorge Mario Bergoglio em Buenos Aires em 1936, filho de imigrantes italianos, ele escolheu seu nome em homenagem a São Francisco de Assis, símbolo da pobreza e simplicidade.
Durante seu pontificado, renunciou aos luxos tradicionais do Vaticano, optando por viver na modesta Casa Santa Marta em vez do palácio apostólico.
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